Ler O Marido Malvado – Capítulo 53 Online

Modo Claro

Antes que Eileen pudesse processar a promessa arrepiante, Cesare avançou. Seu mundo inteiro se reduziu a uma dança caótica de prazer e uma luta desesperada por fôlego. A gentileza que ele mostrara antes era uma ilusão cruel, um prelúdio calculado para este momento intenso.

Cada investida do homem enviava uma onda de agonia deliciosa através dela. Seu corpo, pego de surpresa pela mudança repentina, estremecia a cada estocada violenta.

Toda vez que a glande espessa raspava contra as paredes internas, sua respiração falhava. A curva ascendente do membro constantemente roçava seu ponto mais sensível, gemidos intensos e ofegantes escapavam de seus lábios.

A sensação das estocadas eram tão intensas que seus dedos das mãos e dos pés se contraíram involuntariamente. Ela queria expressar seu medo, mas o prazer avassalador distorceu suas palavras.

 — Ugh, ah… aí… é estranho, intenso, mas bom…

— Aqui?

Cesare empurrou exatamente no ponto que provocava a reação mais forte de Eileen e perguntou novamente.

— Quer que eu penetre mais forte?

— Sim, ah, hmm, mais…!

Sua mente ficou completamente em branco, desprovida de qualquer pensamento racional, restando apenas o instinto puro.

Seus nervos estavam tão intensamente aguçados que o menor toque quase doía.

As estocadas poderosas, desferidas por seu membro rígido e a pressão firme das coxas do homem, deixaram a carne sensível em um tom rosa-profundo. No entanto, em um lance de desafio, seu corpo interpretou as sensações avassaladoras como prazer. Cada impacto profundo em sua vagina, enviava arrepios por todo o corpo, arrancando gemidos de seus lábios.

O pênis imenso e grosso se misturava com fluidos escorregadios, criando sons obscenos enquanto pressionava e retirava.

Era um território desconhecido, um prazer tão intenso que desafiava a imaginação. Sua mente se dissolveu em um torpor de êxtase arrebatador diante da sensação. Instintivamente, ela buscou escapar, mas Cesare, sentindo sua resistência —não a ele, mas ao prazer avassalador, gentilmente prendeu seus pulsos com uma mão,  mantendo-a presa à experiência.

— Para onde você pensa que vai…? Fique paradinha, vou te fazer gozar do jeito que você quer… aah…

Com uma mão, ele apertou seu seio e chupou o mamilo. No instante que a língua varreu o local sensível, Eileen sentiu algo explodir dentro dela.

— Aaaah!

Simultaneamente, suas paredes vaginais se apertaram e sugaram o pênis. Seu interior parecia esmagar e morder o membro, Cesare soltou um gemido rouco, seus olhos estreitando diante da intensidade do prazer.

— Hmm… porra! 

A tensão em sua mandíbula dizia muito. Uma veia pulsava em seu pescoço, o homem murmurou um palavrão baixo, o som engolido pela intensidade do momento. Perdida em um turbilhão de sensações, Eileen permaneceu alheia.

Enquanto fluidos jorravam dela, lágrimas escorriam pelo seu rosto. Chorando, ela sussurrou para Cesare.

— Parece que estou morrendo, Cesare… Eu vou morrer…

O ritmo implacável das estocadas enviou ondas de prazer avassalador através das paredes sensíveis. Era uma agonia deliciosa, uma corda bamba entre o êxtase e o esquecimento. Ainda assim, Cesare continuou.

A saliva escorria levemente no canto da boca. Eileen pressionou o lençol com os calcanhares. Isso não fez nada para aliviar o prazer intenso. Desesperadamente, ela sacudiu os pulsos, ainda presos por Cesare, suplicando a ele.

Os apelos desesperados escapavam de seus lábios, em sons desesperados de “por favor” e “mais rápido”. A réplica afiada de Cesare, uma pergunta carregada de um leve perigo, passou despercebida. Perdida na ânsia da sensação, sua mente oscilava à beira de um esquecimento extático. Cada gemido rouco, cada suspiro sufocado, traía a guerra que se desenrolava dentro dela, o anseio desesperado por alívio em conflito com o prazer cru e arrebatador. 

— Por favor, ah, Cesare, não, não… ah!

Um grito abafado escapou dos lábios de Eileen enquanto a intensidade de seus movimentos aumentava. As investidas de Cesare aceleraram, tornando-se um ritmo feroz que ameaçava despedaçá-la. Em uma onda de necessidade, seus pulsos soltaram.

Mas fugir era a última coisa em sua mente agora. Como se antecipasse exatamente este momento, Eileen encontrou a urgência do homem com a sua própria, seus corpos suados se fundindo em uma dança desesperada.

O membro pulsante latejava dentro dela. Com um gemido, Cesare se enterrou mais profundamente, sua virilha pressionada firmemente contra a dela. A ponta do membro pressionou o colo do útero quanto ele finalmente começou a gozar.

— Aaah, Eileen…

A voz dele, um gemido gutural entrelaçado com prazer puro, enviou arrepios por sua espinha. Quando o homem atingiu o orgasmo, uma onda possessiva de energia avassaladora percorreu o corpo de Eileen. Foi um clímax como nenhum outro, uma liberação devastadora que a deixou sem fôlego e trêmula.

Os tremores do orgasmo a deixaram ofegante, seu corpo uma sinfonia de sensações formigantes. Uma onda de vertigem a envolveu, ameaçando arrastá-la. Um grito primal rasgou seus lábios, um som desprovido de razão, um eco cru das emoções que giravam dentro dela.

— Ah, ahh, Vossa Graça, haaah!

No nevoeiro da euforia, um título esquecido escapou de seus lábios, um sussurro perdido no vento. Agarrada a Cesare, ela tremia incontrolavelmente, uma liberação tão profunda que parecia um estilhaçar. Um calor se espalhou entre suas pernas, mas o cansaço tomou conta, deixando-a alheia às consequências físicas. Seu rosto, pálido e relaxado, estava marcado pelo resplendor do prazer enquanto sua visão voltava lentamente ao foco.

Beijos delicados, leves como sementes de dente-de-leão, choviam em seu rosto. Durante sua ejaculação prolongada, ele moveu suavemente os quadris, garantindo que o esperma cobrisse cada centímetro do seu interior. Quando finalmente tirou o membro, o sêmen misturado com seus fluidos escorreu para fora da entrada ainda aberta.

O cansaço se refletia no rosto de Eileen. Seu corpo, ainda ecoando com os reflexos do clímax, tremia levemente de vez em quando. Cada toque, o leve roçar dos lábios dele em sua pele, uma carícia que permanecia em suas paredes sensibilizadas, fazia arrepios percorrerem sua espinha. A intensidade a deixou completamente exausta, uma boneca mole em seus braços.

Uma névoa envolvia sua mente, obscurecendo até mesmo a compreensão mais básica de seu estado. Gradualmente, porém, um fragmento de consciência perfurou o nevoeiro. O quarto começou a ganhar foco: Cesare, seus gestos, uma sequência de beijos suaves e carícias delicadas, e a evidência úmida da paixão compartilhada manchando os lençóis.

 — …!

Despertando com um sobressalto, Eileen estremeceu quando sua pele tocou os lençóis anormalmente molhados. Uma memória fragmentada cintilou. A equipe da mansão cuidaria da limpeza.

O rosto de Eileen ficou completamente pálido. Ela acabara de pensar que não conseguiria mover um músculo, mas de repente encontrou forças para se sentar de repente. Arrastou para trás às pressas e examinou os lençóis do quarto em pânico. 

— …

O estado do lençol era um quadro horrível. Estavam encharcados com uma mistura de fluidos corporais, os dela, os de Cesare, e uma grande mancha indefinida que se espalhava como um mapa escuro e úmido no centro. O pequeno vestígio de sangue parecia quase insignificante em comparação.

Apesar da falta de qualquer odor, uma certeza aterrorizante brotou na mente de Eileen. A lembrança de um súbito e inesperado orgasmo, somada à evidência úmida, pintou um quadro assustador. ‘Aquilo era urina?’…  Um acidente de proporções monumentais. 

O mundo pareceu inclinar-se em seu eixo. O golpe mental, um aríete contra suas defesas já fragilizadas, colidiu com o cansaço que vinha se acumulando lentamente ao longo do dia.

A escuridão rastejou nas bordas de sua visão, uma onda vertiginosa ameaçando arrastá-la. A consciência, uma chama de vela trêmula, vacilou e apagou. Eileen caiu para trás, perdida no esquecimento de um desmaio.

A câmara nupcial estava em completa desordem, impossibilitando deitar na cama, então teriam que dormir em outro quarto. Cesare levantou sua noiva frágil e mole em seus braços.

Rapidamente, vestiu um robe e envolveu Eileen em um cobertor. Ao se preparar para sair, percebeu um lírio solitário amassado no canto da cama. Eileen devia tê-lo colocado ali. Com um leve sorriso, Cesare pegou o lírio e o colocou delicadamente sobre ela. O perfume delicado da flor agradavelmente acariciou seu nariz. Observando Eileen, que dormia profundamente com o lírio, o homem começou a caminhar lentamente.

Talvez ele tenha exagerado na sua primeira noite juntos. Apesar de seus esforços para se conter, as coisas se desenrolaram dessa maneira. Quase riu de sua própria falta de autocontrole. Caminhando pelo corredor e entrando em um quarto vazio, Cesare se preparou para deitar Eileen na cama, mas mudou de ideia e se acomodou no sofá, mantendo-a em seus braços.

— …

As íris vermelhas, antes relaxadas, agora assumiram um tom profundo e pensativo. Reprimindo impulsos familiares, Cesare enterrou lentamente o rosto no pescoço de Eileen.

Ele provou a pele úmida de suor de seu pescoço. Memórias dolorosas inundaram sua mente do momento em que seu pescoço esbelto foi horrivelmente decepado. Apesar da recordação perturbadora, ele continuou a lamber e mordiscar gentilmente, deixando marcas.

Mesmo enquanto saboreava a leve salinidade de sua pele e a textura macia sob seus dentes, a lembrança recusava a deixar sua mente.

Cesare se lembrou do dia em que retornou ao Império, completamente alheio ao que havia acontecido.

Continua…

Tradução Elisa Erzet 

Ler O Marido Malvado Yaoi Mangá Online

Cesare Traon Karl Erzet, o Comandante-Chefe Imperial.
Após três anos de serviço na guerra, ele voltou para propor casamento a Eileen.
Eileen lutou para acreditar que a proposta de casamento de Cesare era sincera.
Afinal, desde o momento em que se conheceram, quando ela tinha dez anos, o homem afetuoso sempre a tratou como uma criança.
— Eu não quero me casar com Vossa Alteza.
Por muito tempo, seu amor por ele não foi correspondido.
Ela não queria que o casamento fosse uma transação.
Foi por causa da longa guerra?
O homem, que normalmente era frio e racional, havia mudado.
Suas ações impulsivas, seu desejo desenfreado por ela — tudo isso era muito estranho.
— Isso só deve ser feito com alguém que você ama!
— Você também pode fazer isso com a pessoa com quem planeja se casar.
Eileen ficou intrigada com essa mudança.
E, no entanto, quanto mais próxima ela ficava de Cesare…
Ela descobriu coisas que desafiavam a razão ou a lógica.
Eileen soube das muitas ações malignas de seu marido pouco tempo depois.
— Eu não pude nem ter o seu corpo, Eileen.
Tudo o que ele fez foi por ela.
Ele se tornou o vilão, apenas por sua Eileen.
Nota: Mesma autora de Predatory Marriage 
Ps: Cesare é o maridinho dessa tradutora aqui ❤️❤️❤️

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