Ler O Marido Malvado – Capítulo 52 Online

Modo Claro

Dominada por uma dor lancinante que ameaçava despedaçá-la, lágrimas brotaram nos olhos de Eileen. Ela se agarrou aos ombros do homem, seu corpo se encolhendo num pranto.

— Não vai entrar… — ela engasgou, a voz sufocada. — Dói demais! Estou com medo…

 Cesare, no entanto, não parou. Continuou empurrando o objeto para dentro, devagarinho. Incapaz de suportar a agonia, Eileen cravou as unhas em sua pele, deixando marcas nítidas. Ainda assim, Cesare permaneceu impassível.

 A dor, de forma perversa, parecia alimentá-lo. Um gemido áspero quase gutural escapou de seus lábios enquanto ele encontrava o olhar marejado de lágrimas de Eileen. 

— Só estamos na metade do caminho — anunciou ele à mulher, que soluçava diante dele.

O mundo de Eileen girou.

— O quê? 

Ela ofegou, sentindo a possibilidade de desmaiar ou até morrer, um pensamento aterrorizante. Uma onda de desespero lavou suas bochechas encharcadas de lágrimas. Pedidos anteriores, suplicando que haviam chegado ao limite, haviam sido recebidos com as garantias de Cesare de que acabaria em breve. Agora, a dor insuportável persistia, suas súplicas ignoradas enquanto ele prosseguia com sua intrusão implacável.

 — Você disse que, se eu apenas aguentasse um pouquinho, não doeria mais…! 

A voz de Eileen falhou, carregada de uma mistura de dor e traição. No calor de seu tormento, ela esqueceu sua posição, dirigindo-se ao homem não pelo título, mas como o homem que lhe causava sofrimento.

A resposta de Cesare foi uma risada sem jeito, entrelaçada por um gemido.

Ele se inclinou, sua língua percorrendo o rastro salgado de uma lágrima em sua bochecha.

— Ah, parece que subestimei a dor… — murmurou, com a voz profunda e rouca. — Preciso encontrar uma maneira de tornar isso prazeroso logo.

 — Sim… 

Sniff, soluço…

Rir quando ela estava com tanta dor, como ele pôde? Eileen o encarou com toda a força que ainda lhe restava nos olhos. Ela o fitou, tentando projetar desafio, mas um tremor percorreu seu corpo. O sorriso de Cesare se alargou, como de um predador saboreando a luta de sua presa.

Ele lambeu a ponta do próprio polegar e deslizou-o para baixo. Seu dedo úmido tocou o clitóris de Eileen.

— Não chore Eileen— murmurou Cesare, com a voz embargada e baixa. — Vou te ajudar a relaxar.

Eileen estremeceu quando seu dedo roçou o clitóris. Memórias e emoções inundaram sua mente, a tensão crescente, a frustração agonizante de um prazer que lhe negado. Seu corpo, ainda abalado pela provação, reagiu por instinto, um arrepio intenso percorreu sua espinha, parecia ao mesmo tempo, estranho e familiar.

— Ah, ah…

Uma descarga de sensação crua percorreu Eileen. Seus olhos se arregalaram, um gemido preso escapou de seus lábios. Seu corpo, sobrecarregado pela mudança repentina, reagiu em um reflexo primitivo, contraindo-se com força. — Hmm! A respiração de Cesare falhou, seu próprio som, um gemido gutural. O coração de Eileen martelava contra suas costelas. O pânico surgiu, ela o havia machucado? Ela ousou lançar um olhar para seu rosto, buscando desesperadamente um sinal de dor. Mas, Cesare apenas sorria, seus lábios curvados em um sorriso safado.

Com os dedos pressionando firmemente seu clitóris, ele começou a esfregar impiedosamente. Cada movimento despertava ondas de prazer em seu corpo, uma sensação quente e envolvente a preenchia, com ela, sua vagina inundava de lubrificação, apertando o pênis do homem. Podia sentir a pulsação do membro dentro dela. As veias salientes e o calor intenso eram totalmente palpáveis. Uma mistura de desejo e conexão quase impossível de descrever.

Quando Cesare começou a chupar seu mamilo, Eileen balançou a cabeça freneticamente. Apesar de seus esforços, as sensações implacáveis continuavam, e ela desesperadamente tateou algo para se apoiar. 

Desesperada por qualquer forma de controle, Eileen se jogou para a frente, agarrando o antebraço de Cesare. Foi um gesto inútil, uma pequena rebelião contra a maré que ameaçava afogá-la. A saliva acumulou em sua boca, um suspiro estrangulado escapando de seus lábios que se transformou em um gemido cru e selvagem. Não era um som de prazer, mas uma resposta primitiva a uma situação que estava saindo do controle.

As sensações se intensificavam, uma tempestade implacável ganhando força sob a superfície. Dor, prazer, confusão, tensão crescente, tudo ameaçava irromper em uma única e avassaladora onda.

Um tremor percorreu toda Eileen, uma resposta que desafiava seu controle. Cada terminação nervosa parecia incendiar, enviando uma descarga elétrica através dela. Forçou a língua a se mover, as palavras saindo ásperas por sua garganta seca. 

— N-Não, isso não é—

Enquanto Eileen respirava superficialmente e abria os lábios, Cesare, que estimulava simultaneamente seu clitóris, moveu os quadris. Seu membro grosso mergulhou, abrindo-a por completo. No instante em que a penetrou profundamente, Eileen foi lançada a um orgasmo involuntário.

— …!

Um clarão ofuscante de sensação avassaladora explodiu dentro dela. Seu corpo arqueou para trás em um reflexo desesperado, um grito rasgando sua garganta. O som, cru e primitivo, era uma mistura aterradora de agonia e algo mais, um gemido estrangulado que se transformou em um som que poderia ser confundido com prazer na realidade distorcida que a consumia.

Agarrando o braço de Cesare com dedos trêmulos, ela se apegou a ele como a única âncora nesta tempestade. Sua visão oscilava, tomada por estrelas em explosão. Lágrimas, suor e saliva se misturaram em seu rosto, uma máscara de sua absoluta rendição. O prazer, uma paródia distorcida do desejo, era de uma intensidade dilacerante. Não foi apenas um orgasmo, mas um ataque implacável que parecia nunca ter fim.

Consumida pelo clímax, enquanto suas partes mais profundas eram amplamente abertas pela invasão avassaladora do pênis, ela enrijeceu todo o corpo, tentando resistir ao vendaval de sensações. Mas seus esforços desesperados rapidamente se desfizeram.

— Hmm… Aah… Eileen…

O homem que havia completamente empalado Eileen com seu membro imponente começou a gentilmente estimular seus mamilos com a mão.

— Você aceitou tudo… ainda dói?

Eileen nem conseguia responder. Todas às vezes que tentava abrir a boca, apenas gemidos escapavam. Exausta pelo orgasmo intenso, conseguiu agarrar os pulsos do homem com ambas as mãos. Cesare parou seus movimentos.

Se apoiou nos braços, posicionados em cada lado de sua cabeça, e a beijou. Lentamente, começou a mover os quadris.

Para sua extrema vergonha, cada movimento produzia um som úmido. O fluido de sua vagina havia encharcado completamente a junção de seus corpos e até deixou um círculo molhado no lençol.

O interior, outrora firmemente fechado, estava agora relaxado consideravelmente, permitindo que Cesare se movesse livremente. A dor inicial havia desaparecido, substituída por uma sensação latejante. Cada movimento sutil do membro, roçando contra suas paredes internas sensíveis, enviava arrepios de prazer por todo seu corpo, alcançando até mesmo as pontas do cabelo.

A cavidade macia, aparentemente por vontade própria, apertou e sugou o pênis, como se tentasse puxá-lo mais profundamente sempre que ele começava a sair. Parecia que seu corpo não era mais seu. Dominada por uma onda repentina de medo, Eileen chamou por ele.

— Cesare… — Ela olhou em seus olhos carmesins, chamando seu nome, repetidamente. — AAh, ah, Cesare, Cesare…

Completamente perdida em um mar de medo e sensações desconhecidas do prazer, Eileen agarrou-se à única coisa que a mantinha presa à realidade. Um soluço abafado sacudiu seu corpo, e o nome de Cesare escapou de seus lábios, um pedido desesperado em meio ao caos.

Cesare, por sua vez, permaneceu uma presença paciente, esperando até que a tempestade dentro de Eileen se acalmasse. Embora seu corpo ainda vibrasse com a intensidade que permanecia, um fio de clareza começou a atravessar a névoa. Assim que conseguiu pensar novamente, a pergunta mais importante escapou de seus lábios.

— Cesare, já está quase terminando?

— Hmm, vamos ver.

— Já que está tudo dentro… quando você gozar, vai acabar, certo?—Eileen implorou a Cesare com voz desesperada. — Por favor, termine rápido.

Cesare respirou fundo e lentamente, depois soltou o ar. Eileen observou seu peito largo arfando.

— …Eileen.

Chamou seu nome com a voz docemente rouca. Inclinando a cabeça levemente para o lado, perguntou:

— Quer que seu marido goze dentro de você?

— Sim… por favor.

Sem hesitar, Eileen assentiu e repetiu as palavras dele.

— Por favor, goze dentro…

O sorriso de Cesare ficou mais sombrio. Sentindo um presságio de pavor, Eileen piscou rapidamente. Mas já era tarde demais. Seus lábios se separaram, liberando uma voz lânguida.

— Está bem, é a nossa noite de núpcias, então devo atender o desejo da minha esposa.

Seu tom transbordava indulgência, prometendo qualquer coisa que ela desejasse. No entanto, seus olhos, desprovidos até mesmo de um lampejo de paciência, guardavam uma verdade que suas palavras não podiam mascarar.

No momento em que Eileen percebeu que algo estava errado, Cesare recuou os quadris abruptamente. A retirada repentina do pênis em suas paredes internas a fez estremecer antes que ela pudesse sequer reagir. Em uma investida rápida e poderosa, Eileen não conseguiu conter um gemido, o membro grosso mergulhou de volta em sua vagina.

— … Ah, ugh! Cesare!

Eileen reagiu um instante tarde demais, tentando empurrá-lo com as duas mãos, mas Cesare entrelaçou seus dedos com os dela e os prendeu contra a cama. Suas íris vermelhas ardentes perfuraram as dela, brilhando com uma intensidade aterrorizante.

— Um marido deve ouvir sua esposa, afinal de contas. Há algo mais que você deseja?

Ele sorriu com aqueles olhos intensos perigosamente flamejantes.

— Farei você gozar até não poder mais, Eileen.

Continua…

Tradução Elisa Erzet 

Ler O Marido Malvado Yaoi Mangá Online

Cesare Traon Karl Erzet, o Comandante-Chefe Imperial.
Após três anos de serviço na guerra, ele voltou para propor casamento a Eileen.
Eileen lutou para acreditar que a proposta de casamento de Cesare era sincera.
Afinal, desde o momento em que se conheceram, quando ela tinha dez anos, o homem afetuoso sempre a tratou como uma criança.
— Eu não quero me casar com Vossa Alteza.
Por muito tempo, seu amor por ele não foi correspondido.
Ela não queria que o casamento fosse uma transação.
Foi por causa da longa guerra?
O homem, que normalmente era frio e racional, havia mudado.
Suas ações impulsivas, seu desejo desenfreado por ela — tudo isso era muito estranho.
— Isso só deve ser feito com alguém que você ama!
— Você também pode fazer isso com a pessoa com quem planeja se casar.
Eileen ficou intrigada com essa mudança.
E, no entanto, quanto mais próxima ela ficava de Cesare…
Ela descobriu coisas que desafiavam a razão ou a lógica.
Eileen soube das muitas ações malignas de seu marido pouco tempo depois.
— Eu não pude nem ter o seu corpo, Eileen.
Tudo o que ele fez foi por ela.
Ele se tornou o vilão, apenas por sua Eileen.
Nota: Mesma autora de Predatory Marriage 
Ps: Cesare é o maridinho dessa tradutora aqui ❤️❤️❤️

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