Ler O Marido Malvado – Capítulo 41 Online

Modo Claro

Perdida na sensação deliciosa das mordidas e sucção em sua orelha, Eileen mal percebeu a mão dele deslizando até seu peito.

Com a destreza de quem já conhece o caminho, seus dedos dançaram sobre os botões da blusa, desfazendo-os um a um.

A blusa, outrora impecável, meticulosamente abotoada até o pescoço, foi rapidamente desfeita.

Impaciente, ele a rasgou com um único e brusco movimento. Os botões se soltaram, alguns pendendo precariamente por um fio, outros ecoando, assim como o grito surpreso de Eileen ao se espalharem pelo quarto.

Até mesmo aqueles que ela havia costurado com tanto cuidado, recentemente, tiveram o mesmo destino.

— Ah, Vossa Graça… não… Cesare… ahn!

Sucumbindo a urgência crescente, suas mãos não hesitaram. Ele apertou firmemente seus seios, um contraste gritante com as mordidinhas brincalhonas em sua orelha.

A respiração de Eileen falhou, um gemido escapou de seus lábios quando os dedos roçaram seus mamilos. A sensação inesperada percorreu seu corpo, arqueando suas costas involuntariamente. Sua bunda esbarrou na ereção do homem, uma resposta instintiva que a encheu de um desejo pulsante, uma mistura confusa de prazer e frustração.

Cada beliscão enviava um arrepio à espinha, acendendo um fogo que se espalhava por sua vagina. Era uma conexão que ela não conseguia compreender por completo, uma tensão deliciosa que a excitava e a dominava ao mesmo tempo.

— Ah, pare… meus seios… pare…

Ela soltou um gemido, suplicando. Cesare, alimentado por sua reação, mordeu sua bochecha, deixando uma ardência aguda momentaneamente, substituindo o calor abrasador em seu corpo. 

— Você fez algo errado, não foi, Eileen? — murmurou, a voz grave e rouca percorrendo-lhe a espinha em arrepios.

— Sim… ahn… e-eu errei… Ah… hum!

Sem saber ao certo qual foi sua transgressão, ela implorou freneticamente por perdão. Finalmente, ele a soltou. Assim que o homem recuou, Eileen cruzou os braços sobre o peito. Mas foi em vão, as mãos dele já se moviam para outro lugar.

Sua saia foi levantada. Exposta, apoiada no encosto do sofá, Eileen soltou um pequeno grito quando Cesare puxou sua calcinha para baixo, enquanto continuava a falar com calma:

— Não fale sobre morrer tão facilmente outra vez. Entendeu?

— Sim, não vou dizer de novo! Ah… não, minha calcinha…!

— Você está molhada demais. Usar roupas úmidas vai te fazer pegar um resfriado.

A absurdidade das palavras do homem refletia a alegação anterior de Eileen sobre o banheiro está cheio de “coisas interessantes”. Enquanto ela tentava se levantar às pressas, ele retirou sua calcinha encharcada.

O tecido úmido grudou em sua pele de forma incomoda, um lembrete cruel de sua vulnerabilidade. Quando a última barreira caiu, uma onda de desespero a inundou. Derrotada, ela afundou de volta no sofá, cobrindo o rosto com as mãos. A vergonha queimava em sua pele, e um sussurro embargado ecoou:

— Por favor… não olhe.

No entanto, ela sentia intensamente o olhar dele sobre si, percorrendo cada detalhe de sua parte mais íntima. A carne úmida exposta pulsava. Ao se tensionar involuntariamente, sua entrada se contraiu, liberando os fluidos acumulados. O líquido escorria lentamente por suas coxas.

Cesare ficou em silêncio por um longo tempo. Quando finalmente falou, sua voz estava rouca e irregular:

— Isso é demais…

Ele emitiu um som perturbado. Após limpá-la, falou novamente:

— … Eu não esperava por isso.

Seus dedos longos separaram seus grandes lábios. A carne úmida e firmemente apertada se separou, revelando seu interior.

— Você não fez isso sozinha, fez?

Ele soltou um leve suspiro. O ar quente atingindo suas partes sensíveis fez os quadris de Eileen estremecer.

 — Quem fez isso aqui por você?

A princípio, ela não entendeu o que o homem estava perguntando. Então, quando ele pressionou por uma resposta, ela percebeu.

— Hum, Eileen?

Um rubor intenso subiu pelo pescoço de Eileen enquanto revelava seu segredo mais profundo a ele. Sua voz, quase inaudível, denunciava a humilhação que queimava em seu peito. O olhar persistente do homem entre suas pernas só intensificou sua vergonha.

— Isso é natural, eu nunca tive pelos aí… — murmurou, as palavras carregadas de constrangimento.

Exposta. Lisa. Desprotegida. Sua parte mais íntima estava à mostra, uma vulnerabilidade que ela sempre manteve zelosamente guardada, agora revelada diante dele.

Apesar de já ter atingido a puberdade, ela permanecia sem pelos nas axilas e na região púbica. Essa peculiaridade já a havia incomodado bastante. Resignada a mantê-la oculta em uma área que ninguém mais veria, decidiu protegê-la como seu segredo mais íntimo por tempo indeterminado.

No entanto, Cesare havia descoberto. De todas as pessoas, ele era justamente aquela de quem ela mais desejava esconder.

‘Dizem que não existem segredos que durem para sempre neste mundo.’

O desespero apertou sua garganta. Esperava manter aquilo escondido, reservado para a noite de núpcias, mas agora estava exposto diante dele.

O desejo de se proteger de seu olhar era avassalador, mas suas mãos grandes mantinham suas partes expostas. Lágrimas surgiram em seus olhos quando ela suplicou: 

— Por favor… você pode parar de olhar?

Ela não conseguia acreditar que estava mostrando sua vagina úmida e excitada para Cesare. Tudo parecia um sonho surreal.

Quanto mais o silêncio dele se prolongava, mais seu interior pulsava, uma reação aterrorizante e, ao mesmo tempo, excitante. Um tremor percorreu seu corpo, um prazer vergonhoso florescendo apesar da vulnerabilidade. 

‘Meu corpo…’ — Pensou, com um fio de desafio entrelaçado à sua vergonha, — ‘está me traindo.’

Se o toque dele tivesse permanecido respeitoso, se seus lábios não tivessem explorado territórios proibidos, talvez ela ainda tivesse um fio de autocontrole. Mas a maré havia mudado, e Eileen se sentiu arrastada pela traição do próprio corpo.

‘Tudo isso é culpa de Vossa Graça, o Grão-Duque.’

A mortificação queimava em sua garganta. Enterrando o rosto contra as almofadas, ela amaldiçoou silenciosamente o nome de Cesare. Sem que soubesse, algo acontecia atrás dela que a faria desmaiar se percebesse.

Cesare havia se ajoelhado e levado os lábios à sua vagina.

Alheia, perdida em sua vergonha, Eileen deu um grito abrupto ao sentir os lábios dele tocar e, em seguida, se afastar de sua entrada. Era inacreditável, mas Cesare a havia beijado ali.

Temendo demais se virar para encará-lo, Eileen gaguejou:

— Pare… aí está sujo…

A vergonha alimentava suas palavras, uma tentativa desesperada de recuperar o controle.

A risada baixa do homem, vibrando contra suas costas, fez ela estremecer.

— Bobagem, Eileen — murmurou ele, a voz rouca e cheia de divertimento. — Você é perfeita.

Eileen mordeu os lábios com força. O elogio a deixou absurdamente feliz, seu coração derretendo com suas palavras. Quando Eileen caiu em silêncio, Cesare começou a chupar gentilmente, certificando-se de que ela ouvisse os sons obscenos que produzia.

Ele chupou e lambeu, dedicando atenção meticulosa tanto à sua entrada quanto ao clitóris. Suas ações diligentes a fizeram liberar mais fluidos. Como se não quisesse desperdiçar nada de sua essência, ele a penetrou com a língua deslizando nas dobras macias e rosadas, lambendo cada gota. Os gemidos contidos de Eileen ecoaram pelo ar.

— Ah…!

Perdida nos acessos de prazer, Eileen voltou à realidade ao sentir algo firme em sua entrada. Era o dedo de Cesare, deslizando suavemente em sua abertura já umedecida. Mesmo apenas a ponta do dedo fazia seu corpo inteiro tensionar. Experimentando um intruso pela primeira vez, seu corpo lutava para se acostumar à sensação desconhecida. Era difícil acreditar que um espaço tão pequeno pudesse acomodar qualquer coisa, e ainda mais que um dia pudesse dar à luz uma criança.

— Cesare… Cesare…

Atordoada e sobrecarregada, chamou por ele como se o homem pudesse dissipar seus medos. Percebendo seu desconforto, Cesare moveu o dedo vagarosamente para ajudá-la a se ajustar.

— Isso é um problema. É tão apertado.

Murmurou como se avaliasse a situação, movendo o dedo parcialmente inserido em movimentos superficiais.

— Você não consegue suportar um único dedo…

Então, ele curvou o dedo dentro dela. A sensação de seu interior se esticando fez Eileen gritar novamente, dominada pelo medo.

— Estou com medo, muito medo… Por favor, não se mexa…

Seu soluço suplicante levou Cesare a depositar um beijo suave em sua vagina, acalmando-a.

— Eu não vou me mexer. Está tudo bem. Não tenha tanto medo.

Ele manteve o dedo parado, apenas pressionando um ponto dentro dela, provavelmente atrás do clitóris. Só a pressão já era suficiente para fazer Eileen sentir algo estranho, uma sensação de formigamento borbulhando em seu interior.

Continua…

Tradução Elisa Erzet 

Ler O Marido Malvado Yaoi Mangá Online

Cesare Traon Karl Erzet, o Comandante-Chefe Imperial.
Após três anos de serviço na guerra, ele voltou para propor casamento a Eileen.
Eileen lutou para acreditar que a proposta de casamento de Cesare era sincera.
Afinal, desde o momento em que se conheceram, quando ela tinha dez anos, o homem afetuoso sempre a tratou como uma criança.
— Eu não quero me casar com Vossa Alteza.
Por muito tempo, seu amor por ele não foi correspondido.
Ela não queria que o casamento fosse uma transação.
Foi por causa da longa guerra?
O homem, que normalmente era frio e racional, havia mudado.
Suas ações impulsivas, seu desejo desenfreado por ela — tudo isso era muito estranho.
— Isso só deve ser feito com alguém que você ama!
— Você também pode fazer isso com a pessoa com quem planeja se casar.
Eileen ficou intrigada com essa mudança.
E, no entanto, quanto mais próxima ela ficava de Cesare…
Ela descobriu coisas que desafiavam a razão ou a lógica.
Eileen soube das muitas ações malignas de seu marido pouco tempo depois.
— Eu não pude nem ter o seu corpo, Eileen.
Tudo o que ele fez foi por ela.
Ele se tornou o vilão, apenas por sua Eileen.
Nota: Mesma autora de Predatory Marriage 
Ps: Cesare é o maridinho dessa tradutora aqui ❤️❤️❤️

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