Ler O Marido Malvado – Capítulo 50 Online

Modo Claro

O que Eileen queria ver com certeza não era aquilo. Ela só pretendia verificar as cicatrizes, mas, inesperadamente, se deparou com uma serpente imponente. Ficou paralisada, como se estivesse diante do olhar da Medusa, o medo a tornando incapaz de se mover.

 Enquanto Eileen permanecia imóvel, como uma estátua, Cesare retirava meticulosamente suas luvas de couro, uma a uma. À medida que caíam no chão com um leve baque suave, apenas a aliança no quarto dedo da mão esquerda do homem permanecia.

Eileen, que até então olhava fixamente, moveu instintivamente os quadris para trás. No entanto, tentar escapar era inútil.

Não podia negar a curiosidade que sentia sobre a intimidade com Cesare. Apesar do nervosismo que borbulhava em seu estômago sempre que ele a tocava, havia sempre um desejo por mais. Só com meio dedo já era tão bom, que ela não conseguia deixar de imaginar como seria com a coisa real.

A voz de Cesare, suave e tranquilizadora, soava agradável aos seus ouvidos. Diferente de seu habitual tom, a mistura de ansiedade e excitação na voz do homem provocava um arrepio sempre que suas palavras a alcançava.

Assim, apesar do nervosismo que a dominava nesta noite de núpcias, não era completamente insuportável. No fundo, ela tinha a certeza de que Cesare a faria derreter de prazer.

 Como Grã-Duquesa, cumprir seus deveres era algo naturalmente esperado. Por isso, Eileen decidiu dar o seu melhor nesta noite…

— Não é algo que eu esteja acostumada, — as palavras escaparam involuntariamente de seus lábios. Eileen hesitou por um momento antes de, com cautela, perguntar: — Você vai colocar isso?

Aquela vez quando ele havia introduzido o dedo, fora extremamente doloroso e desconfortável. A dor era tão intensa que impedia de sentir qualquer prazer, apenas após um longo tempo de dedicação e cuidado por parte de Cesare. Foi complicado lidar com algo tão pequeno, imaginar algo maior parecia simplesmente impossível. Era fisicamente aterrorizante aceitar aquele membro. 

Apesar da seriedade de Eileen, Cesare apenas riu seus lábios se curvando em um sorrisinho torto, aparentemente indiferente. Ignorando sua pergunta, ele apenas piscou para Eileen, que se afastara, e aproximou-se dela novamente, devagarinho. Em vez de responder, lançou mais um comentário:

— Você quer tocar aqui também? — Desta vez, Cesare não agarrou sua força com força. Em vez disso, com um brilho travesso em seus olhos, sussurrou, sua voz sedutora impregnada de um tom provocativo. — Você está curiosa, não é?

Eileen o observou por um instante, sua expressão revelando uma mistura de hesitação e curiosidade, antes de encarar o membro do homem à sua frente.

Embora se sentisse culpada em relação a Cesare, a princípio, ela não conseguia evitar uma certa repulsa. Havia poucas semelhanças entre o que ela vira nos livros e a realidade tangível diante dela. Uma diferença surreal, ser confrontada, assim, diretamente com seu membro, era verdadeiramente avassalador para seus sentidos.

 Desde a espessura e o comprimento do pênis até o formato saliente das veias, passando pelos testículos do tamanho de um punho de uma criança e pelo calor que dele emanava, cada detalhe parecia ampliado e intensificado na realidade. Em comparação com Cesare, os genitais retratados nos livros pareciam meras aproximações grosseiras, destituídas de toda a sua presença avassaladora e vitalidade palpável.

Porém, à medida que olhava mais atentamente, gradualmente se habituou àquela visão. Conforme se tornava um pouco mais familiarizada com o que via, uma curiosidade pura começou a emergir. Eileen se surpreendeu examinando o pênis do homem com um interesse quase científico como se estivesse observando uma planta exótica ou algum outro objeto de estudo fascinante.

 ‘Já que ele é alto, isso aqui também deve ser grande, certo?’

Cesare era notavelmente mais alto que a média, uma estatura imponente, com mãos e pés que acentuavam sua constituição. Até mesmo esta parte específica do corpo parecia ter se desenvolvido de forma proporcionalmente notável, capturando por completo a atenção de Eileen.

O formato levemente curvado do pênis pareceu peculiar, levando sua mente a traçar paralelos com os órgãos reprodutivos do reino vegetal, como as flores, que exibem as mais variadas formas para assegurar a propagação da espécie. ‘Seria possível que os órgãos reprodutivos de Cesare também fossem uma forma evoluída?’ Eileen perguntou a si mesma se aquele formato específico poderia oferecer alguma vantagem para a reprodução ou…

Enquanto olhava fixamente o membro, a sua frente, imersa em seus devaneios, intelectuais, Cesare a interrompeu suavemente mais uma vez, deixando-a paralisada no lugar.

— Pode tocar… hum!

— …

 — Você precisa se acostumar com isso aos poucos. Vai ter que vê-lo frequentemente de agora em diante.

A cada palavra, o coração de Eileen continuava a palpitar, dividida entre o receio e a curiosidade, mas estranhamente confortada pela persuasão afetuosa de Cesare.

‘Ele se sentirá bem se eu tocar?’

Embora não se considerasse particularmente experiente e habilidosa como adulta, Eileen estava determinada a tornar aquela noite especial para ambos. Não queria ser sempre apenas quem recebia, desejava participar ativamente e contribuir para a intimidade que compartilhavam.

 A perspectiva de inseri-lo era intimidante, mas ela sentia que poderia ao menos tocar, ao menos para começar. Afinal, precisava se habituar, como Cesare havia dito. Com uma coragem recém-descoberta, Eileen estendeu a mão, pronta para dar esse primeiro passo em direção à experiência conjugal. Seu toque hesitante era suficientemente lento e frustrante, mas, seguindo as instruções de Cesare, avançou com determinação e finalmente tocou o membro.

— …!

Mas no instante em que as pontas dos dedos fizeram contato, Eileen recuou rapidamente, assustada com a sensação e o calor desconhecidos que a receberam.

— Está tudo bem.

O ar ficou carregado de uma tensão não dita enquanto Eileen recuava. O olhar de Cesare continha uma compreensão silenciosa. Ele apenas esperou pacientemente até que ela tentasse novamente. Reunindo coragem, Eileen estendeu a mão em direção ao pênis imponente mais uma vez. Temendo não conseguir fazer nada a noite toda, desta vez ela o agarrou com ousadia.

O pilar grosso e imponente se contorceu calorosamente em sua mão, pulsando. Gemidos profundos e contidos ecoaram do homem, seu abdômen firme tencionou ainda mais, estremecendo.

Antes que a surpresa Eileen pudesse retirar a mão novamente, a mão grande de Cesare cobriu a dela por trás. O homem segurou a de Eileen e moveu lentamente contra seu pênis. Ela podia sentir as veias grossas pulsando na palma da mão. Um líquido viscoso começou a escorrer da glande.

 — Aaahh, Eileen.

Cesare gemeu seu nome. Eileen, olhando para ele, não conseguia se mover e soltar a própria mão. O homem franzia profundamente a testa, os olhos profundos semicerrados, o peito inflado, exalou pesadamente, sua respiração se tornando irregular e ofegante.

Ao confirmar a inquietação e o desejo nas íris vermelhas do homem, Eileen sentiu arrepios percorrerem todo o corpo. Cesare, que sempre fora tão composto, parecia estranhamente diferente. Era profundamente perturbador saber que ela o tocara com as próprias mãos. Uma sensação estranha percorreu seus mamilos e clitóris, intocados.

‘Preciso ver um pouco mais.’

Envolvida por um impulso intenso, ela segurou o membro um pouco mais firme. Em resposta à mudança tímida, porém proativa, o pênis ficou ainda maior. À medida que endurecia, a glande pulsante exibia movimentos como se estivesse inchando.

Uma umidade repentina contra as pontas dos dedos fez Eileen estremecer. Levantou o rosto para encarar o homem, seus olhares se encontraram, uma corrente de eletricidade pairando entre eles. O corpo dele, anteriormente relaxado, enrijeceu subitamente, seus músculos tencionaram.

Um arrepio percorreu cada centímetro no corpo de Cesare, um gemido baixo e gutural escapou de seus lábios. Seu aperto na mão dela se intensificou por um instante fugaz. A palma de Eileen, agora úmida de lubrificação natural, deslizou contra o membro robusto, produzindo um som molhado e lascivo.

Hipnotizada, não conseguia desviar os olhos, enquanto observava o fluido do homem escorrer. Por alguma razão, Eileen também sentiu uma sensação pulsante no clitóris e mamilos, acompanhada de uma leve umidade entre as pernas.

Um impulso primitivo, uma centelha inexplicável, percorreu Eileen. Seus lábios entreabriram em um eco inconsciente daquele desejo, enquanto ela fitava as reações do homem. Cesare cerrou os dentes com força. Rapidamente, afastou a mão dela do pênis.

— Hmm, aah…

Ao mesmo tempo, um líquido branco e espesso jorrou da glande, caindo diretamente sobre o peito de Eileen, escorrendo de forma grossa e desordenada. Ao descer pela curva arredondada do seio aderiu aos mamilos eretos, como se fosse leite materno. Enquanto o líquido escorria, percebeu que havia sido atingida por seu sêmen.

Eileen, agora em um estado de constrangimento, olhou para ele com uma expressão atordoada. Não conseguia acreditar que havia presenciado Cesare ejacular diante dela. Seus olhos estavam nublados. Sua expressão pós-ejaculação era tão intensa que beirava o sobrenatural. O homem estreitou os olhos e fitou Eileen. Pensando que ele havia aliviado seus desejos e se acalmado um pouco, estava enganada. Seu olhar cheio de desejo estava mais intenso do que antes.

 A princípio, Eileen até pensou que ele a forçaria na cama e inseriria seu pênis com brutalidade. Mas o medo em seus olhos desapareceu rapidamente. Cesare sorriu docemente e acariciou seus lábios com os dedos.

— Desculpe, te assustei?

Só então ela percebeu que o sêmen também havia respingado ali. Cesare limpou cuidadosamente seus lábios, com naturalidade, retirou o lençol que havia sujado. Antes que Eileen se desse conta, já estava entregue, mole, nos braços do homem.

 Ele jogou o lençol no chão e pegou Eileen, colocando-a no centro da cama. Chocada com o sêmen, Eileen verificou instintivamente sua virilha, ficando ainda mais chocada.

 — Hã…!?

Involuntariamente, Eileen emitiu um som de perplexidade, seus olhos ainda fixos no pênis.

— Cesare… parece que está ainda maior do que antes…

O membro, que definitivamente havia ejaculado há pouco instante, estava agora mais ereto do que antes.

 

Continua…

 Tradução Elisa Erzet 

Ler O Marido Malvado Yaoi Mangá Online

Cesare Traon Karl Erzet, o Comandante-Chefe Imperial.
Após três anos de serviço na guerra, ele voltou para propor casamento a Eileen.
Eileen lutou para acreditar que a proposta de casamento de Cesare era sincera.
Afinal, desde o momento em que se conheceram, quando ela tinha dez anos, o homem afetuoso sempre a tratou como uma criança.
— Eu não quero me casar com Vossa Alteza.
Por muito tempo, seu amor por ele não foi correspondido.
Ela não queria que o casamento fosse uma transação.
Foi por causa da longa guerra?
O homem, que normalmente era frio e racional, havia mudado.
Suas ações impulsivas, seu desejo desenfreado por ela — tudo isso era muito estranho.
— Isso só deve ser feito com alguém que você ama!
— Você também pode fazer isso com a pessoa com quem planeja se casar.
Eileen ficou intrigada com essa mudança.
E, no entanto, quanto mais próxima ela ficava de Cesare…
Ela descobriu coisas que desafiavam a razão ou a lógica.
Eileen soube das muitas ações malignas de seu marido pouco tempo depois.
— Eu não pude nem ter o seu corpo, Eileen.
Tudo o que ele fez foi por ela.
Ele se tornou o vilão, apenas por sua Eileen.
Nota: Mesma autora de Predatory Marriage 
Ps: Cesare é o maridinho dessa tradutora aqui ❤️❤️❤️

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