Ler Zodíaco: Asas do Juízo e Desejo – Capítulo 14 Online

Capítulo 14 – Lua Gêmea, Cama de Fogo

A noite caiu como um véu de veludo sobre o Santuário Celeste, mas dentro da cúpula onde Elian se recolhia, as estrelas não estavam apenas no céu.

Elas se refletiam no chão transparente, girando em espirais silenciosas, como se o universo estivesse prendendo a respiração.

Scorvan entrou sem anunciar. Não precisava. Elian já o sentira se aproximar desde que a lua surgira no alto da abóbada, em sua fase cheia e dupla — um raro fenômeno que os antigos chamavam de “Lua Gêmea”, quando duas forças destinadas se encontravam em suas formas mais puras.

O escorpiano usava uma túnica escura que deixava parte do peito à mostra. Seu olhar estava mais intenso do que qualquer constelação em fúria. Elian estava de costas para ele, diante do espelho de energia que flutuava no centro do aposento.

— Você veio — disse, sem se virar.

— Como se eu pudesse não vir — respondeu Scorvan, aproximando-se até a poucos centímetros. — Essa noite foi feita pra nós.

Elian finalmente se virou. Os cabelos negros, soltos, caíam como uma cascata até a cintura. Os olhos tinham o brilho das galáxias recém-nascidas. Mas era o tremor leve de suas mãos que revelava a verdade: ele também estava à beira de ruir.

— A Lua Gêmea… vai queimar tudo — sussurrou. — E depois disso, não tem mais volta.

Scorvan tocou o rosto dele com ambas as mãos. A pele de Elian era quente e fina como seda viva.

— Queime comigo, Elian. Por escolha. Por desejo.

Elian respondeu com um beijo.

Foi lento no início, como um juramento selado na ponta da língua. Mas logo a fome mútua os engoliu. Scorvan empurrou Elian contra o pilar de luz, as mãos explorando cada centímetro do corpo antes tão sagrado, agora entregue. A túnica de Elian caiu no chão em um deslizar silencioso, revelando a nudez imaculada de quem havia sido criado para julgar, mas agora escolhia se render.

— Você é feito de luz — murmurou Scorvan, encostando os lábios na curva do pescoço. — E eu quero cada sombra sua.

Elian arqueou o corpo quando os dedos firmes desceram pela cintura, contornando os quadris, segurando-o como se pudesse quebrar. E talvez pudesse. Havia algo frágil nele — não físico, mas emocional. Um tipo de entrega que nem mesmo os deuses sabiam nomear.

— Me toca, Scorvan — pediu, quase sem ar. — Me mostra que sou mais que um símbolo.

Scorvan o levantou com força, levando-o até o centro da cúpula, onde uma cama de energia se formava como extensão do próprio cosmos. Os dois corpos caíram ali, fundindo-se em beijos e gemidos abafados.

Scorvan tirou a roupa de Elian rapidamente, mostrando seu corpo pálido.

_ Você é lindo _Disse Scorvan beijando cada centímetro do corpo de Elian, até chegar no membro de Elian…

_*Que pau fofo para um homem*_ pensou Scorvan,colocando todo em sua boca.

_O-Oquê você está fazen-Ahhg _ Elian não conseguiu completar o que estava falando,pois o prazer que estava sentindo era muito.

_Pa-pa-Para!! Eu vou gozar!! _ Disse Elian

_Poche goxar ma inha oca (Pode gozar na minha boca) Falou Scorvan.

_ Não é para você falar com o pau na minha bo-Ahhng… Tô, tô gozando!!

Elian soltou tudo na boca de Scorvan,e ele bebeu tudo,Elian incrédulo mandou ele cuspir o resto só que Scorvan recusou pois segundo ele era bom demais para poder jogar fora.

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As mãos de Scorvan exploravam com reverência e urgência. O peito de Elian subia e descia, os mamilos duros sob a língua quente do outro. As pernas se entrelaçaram com naturalidade, e quando os corpos se alinharam, o calor era insuportável. As asas de Elian se abriram com violência, iluminando todo o aposento com luz dourada.

— Que merda, você é muito lindo— sussurrou Scorvan, descendo entre as coxas dele. — E agora é só meu.

Elian arqueou o corpo quando sentiu a língua quente invadir, explorando-o com cuidado e prazer. Os olhos se fecharam, a boca se abriu em suspiros contidos. Ele nunca fora tocado daquela forma. Nunca assim. Com fome e ternura ao mesmo tempo.

Scorvan colocou seus dedos dentro de Elian, ele o preparava com paciência, os dedos entrando devagar, sentindo cada contração, cada estremecer. Elian segurava nos lençóis de luz como se estivesse caindo de novo, mas agora para dentro de um desejo que queimava sem dor.

— Eu quero — disse, arfando. — Quero você… dentro de mim.

Scorvan no auge da luxúria, tirou o rosto de roupa que ainda tinha, mostrando seu pênis, que não era nada pequeno,Elian arregalou os olhos quando viu.

_O que foi?_ Perguntou Scorvan com tom sarcástico.

_Na-na -nada não _ Falou Elian

_ Então vamos começar, pois não estou aguentando mais…

Scorvan se posicionou entre suas pernas, os olhos nos olhos. O corpo estava tenso, como se contivesse uma fera prestes a explodir.

— Olha pra mim, Elian.

Elian obedeceu. E foi assim, olhos nos olhos, que Scorvan entrou.

Devagar.

Fundo.

O gemido que escapou dos lábios de Elian era um sussurro sagrado. As mãos agarraram os braços do outro, puxando-o ainda mais.

— Céus… você é tão grande — murmurou, sorrindo entre gemidos. — E eu vou demorar para me acostumar …

— Vai ter tempo pra se acostumar — respondeu Scorvan, começando a se mover.

Os corpos se fundiam em ritmo crescente, como se dançassem sob os astros. As estrelas lá fora pulsavam ao mesmo tempo que os corpos dentro da cúpula. Cada investida era como uma batida do universo. E a cada gemido, uma nova constelação nascia.

Elian chorava e sorria ao mesmo tempo. O prazer o consumia por dentro, mas era mais do que físico. Era espiritual. Era cósmico.

Scorvan se inclinou, lambendo as lágrimas que escorriam pelo rosto dele.

— Eu nunca vou deixar você cair de novo.

E então o clímax os atingiu como uma explosão solar. Elian gritou, agarrando-se a ele, sentindo a semente quente se espalhar dentro de si. Scorvan caiu sobre ele, ofegante, suado, exausto.

Mas também leve.

Como se o universo os tivesse perdoado.

Ou selado.

Elian o abraçou forte, os corpos ainda entrelaçados.

— Estamos ligados agora — disse, baixinho. — Para sempre.

Scorvan sorriu, beijando-lhe os cabelos.

— Então que venha o fim do mundo.

—