Ler Uma noite só para dois. – Capítulo 46 Online

A luz do sol, fracamente dividida, perfurou suas pálpebras como uma agulha. Ele havia chorado a noite toda, então seus olhos estavam inchados a ponto de até mesmo esse pequeno brilho parecer capaz de machucar seus olhos. Naito cobriu o rosto com os braços, bloqueando a luz o máximo possível.

Não foi suficiente. Naito cobriu o rosto com o travesseiro que estava ao lado dele e que cheirava ao corpo de seu pai. Quando enterrou o rosto sobre ele, um suspiro lento saiu de seus lábios, então o abraçou mais forte para tentar dormir um pouco mais. Alguém abriu as cortinas. A luz do sol, que ele queria evitar a todo custo, atingiu o rosto de Naito de repente, então foi inevitável fazer um som doloroso. Ele se cobriu novamente usando todos os dedos. Então, desta vez, alguém agarrou seu pulso e acariciou sua pele para frente na tentativa de puxá-lo para longe.

Havia apenas uma pessoa que poderia tratá-lo assim em todo o

planeta. Naito fechou os olhos e abriu os lábios.

— Estou cansado.

— Você é minha princesinha adormecida? Já passou do meio dia, meu amor.

No final, Naito tentou se levantar em um ritmo semelhante ao movimento de uma tartaruga. Seu rosto estava inchado e avermelhado, então um novo suspiro deixou seus lábios doloridos ao ver o rosto de seu lindo pai. Elsie, que havia passado cera na franja com perfeição e abotoado a camisa até o pescoço, estava impecável. Ele não podia acreditar que era o mesmo homem que tinha feito sexo com ele na frente de Rayan ou o mesmo homem que o havia agarrado por horas sem deixá-lo ir. Naito baixou ligeiramente os olhos. Nos ombros, em um terno de inverno cinza escuro, estava um longo casaco preto que ele costumava usar para viajar. Seu pai estendeu a mão na frente de Naito, fazendo com que seus dedos longos e duros se movessem graciosamente.

— Vem, fique de pé.

Seu pai ordenou, usando um tom de voz bastante exigente. Naito viu a longa mão que alcançou a ponta de seu nariz, então se viu obrigado a segurá-la. Ele sabia que seu pai o forçaria a se levantar de qualquer maneira, então talvez fosse sábio fazê-lo agora que ele parecia ser gentil. Naito dobrou os joelhos, mas imediatamente franziu a testa com a dor forte em sua cintura. Não só isso, seu ombro, que fazia barulho de vez em quando, também doía a um ponto exagerado. Seus dedos, seus pés… Papai enxugou o cabelo molhado de Naito, como um gato sob suas mãos experientes.

— Mais tarde, o médico virá para ver como você está. Eu quero que você se comporte.

— É só um hematoma de qualquer maneira. Vai ficar tudo bem se eu colocar uma pomada nele.

As respostas secas de Naito fizeram seu pai baixar a cabeça. Naito disse: “Oh!” porque era mais do que evidente que ele o deixará com raiva.

— Como você pode dizer isso quando todo o seu corpo se parece com isso!?

Naito fechou a boca diante da raiva de seu pai, que parecia oprimido por cada uma das sílabas cuspidas. Então, quando ele se deitou novamente, pareceu aceitar seu silêncio como uma afirmação e sorriu com uma expressão de satisfação impressionante. Seu pai olhou para o celular e suspirou. Ele exalou. Tirou outro celular e uma carteira do bolso e os entregou nas mãos de Naito. Naito, visivelmente confuso, os pegou devagar e ergueu uma sobrancelha. Quando ele tocou na tela, um fundo bastante simples foi mostrado.

— Você está me dando um celular? Sério?

— Você precisa se quiser falar comigo.

Quando ele clicou na agenda, olhou para a única pessoa registrada.

[Meu pai.]

Naito riu alto. Ele perguntou se não teria sido mais conveniente salvá-lo como “Meu amante” do que como “Meu pai”, mas talvez não fosse necessário fazê-lo imediatamente.

O pai acariciou o cabelo de Naito e saiu do quarto sem dizer outra palavra. No entanto, Naito rapidamente abriu a boca antes que seu pai saísse completamente e disse:

— Volte logo, faça uma boa viagem.

Não faz muito tempo que ele acordou, então estava muito rouco. Seu pai parou ao ouvir sua voz e congelou. Por que ele estava fazendo isso? Naito inclinou a cabeça e pensou sobre isso. Então ele percebeu o fato: nunca, nunca, disse a seu pai que tivesse uma boa viagem ou muito menos disse: nos vemos. O “volte logo” de Naito, Elsie tinha ouvido pela primeira vez, então ficou surpreso.

Naito abriu a boca ligeiramente, surpreso com a saudação que ele havia lançado inconscientemente. Tocou os lábios secos com os dedos… O pai fechou a porta que estava prestes a abrir e virou a cabeça. O rosto de Elsie estava brilhante, com um sorriso mais lindo do que nunca. Ele estava muito, muito feliz. Com este gesto, Naito desviou o olhar.

— Obrigado, Naito. Voltarei o mais rápido que puder.

Ele não teve coragem de olhar o pai no rosto, nem mesmo quando o ouviu andar novamente.

Seu corpo havia sido afetado por essa pessoa por vários dias. Fisicamente e mentalmente. Mesmo agora, parecia que ele tinha um pedaço de pau dentro da bunda, embora já tivesse passado várias horas desde que eles fizeram sexo. Depois que seu pai começou a tocá-lo, foi difícil para eles pararem. Algo como um caso incontrolável.

[Elric vai lhe dar seu remédio. Coma bem :D]

Ele estava deitado enrolado na cama, pensando em muitas coisas sobre seu pai quando uma mensagem de texto chegou. Sua mão parou na tela. Elric era um dos homens que trabalhava com seu pai. Mais do que um assistente, pode-se dizer que era o melhor amigo dele. Naito se lembrou de seu olhar frio e sentiu sua boca secar. “Elric” Naito repetiu. Ele não gostava dele e não sabia exatamente por que estava tão desconfortável com ele. No entanto, eles se conheciam há muito tempo. Alto concordou rapidamente em morar na mesma casa e se comportou com respeito quando estava ao seu lado. Naito se cansou disso.

“Você não pode, por favor, ficar quieto?” Ele disse: “Você não vê que Elsie está ocupado? Fique quieto para que tudo dê certo entre todos nós.”

Seu coração se contraiu quando ele se lembrou de atirar essas palavras para ele e seu irmão. Olhando para eles, como se estivesse se sentindo superior, e se apegando excessivamente ao seu pai.

— Eu odeio Elric.

Naito, murmurando isso em um tom solitário, pegou a camisa de seu pai, que caiu no chão, e a abraçou com força contra seu torso. Não havia nenhuma roupa sua no quarto por causa de Elsie, que tinha o passatempo desagradável de vê-lo vestindo apenas sua camisa grande.

No momento em que Naito voltou para casa, seu pai começou a

tratá-lo… Diferente. Como ele disse antes, se ele não se rebelasse ou lutasse, ele poderia morar nesta casa, dormir e descansar enquanto se deixava ser tratado como se fosse a pessoa mais preciosa do mundo. Como uma boneca de porcelana…

Com uma camisa azul clara por cima, Naito riu para si mesmo. As mangas eram grandes, então teve que dobrá-las duas vezes. Quando fixou os três botões e conferiu o tecido, Naito ouviu a porta abrir e então um homem, em um terno tão perfeito quanto o de seu pai, elegante e bonito, entrou com o rosto inexpressivo. Mesmo que ele parecesse bonito, seu humor o fazia parecer um cachorro velho.

— Uau, você parece muito melhor.

Não foi sarcástico, foram palavras muito gentis. Ele sabia de tudo o que acontecia entre seu pai e Naito, então não houve hesitação de sua parte. Em pé na frente de Naito, colocou a bandeja que estava segurando, cheia de pílulas e pomadas, na mesa de cabeceira. Havia água e comida, então Naito pegou e colocou em suas coxas.

— Honestamente, eu disse a Elsie que ele estava se divertindo.

Naito ficou muito chateado com sua advertência. Elric cruzou os braços sobre o peito.

— Pense em todo o tempo, dinheiro e trabalho que Elsie investiu por sua causa. Você não acha que isso é um desperdício? Até eu, estou aqui apenas para cuidar de você.

Naito não suportou sua atitude condescendente.

— Você acha que está tudo bem se você falar assim comigo depois que eu puder contar ao meu pai?

Elric riu estranhamente.

— Sim, seja inteligente. Porque você precisa ser inteligente para que os outros não mexam com você.

— Você é um idiota.

Naito murmurou isso com uma cara serena. Elric não negou. Não importava se ele era estúpido ou egoísta, Elric era um utilitarista absoluto, o braço direito e o segundo em comando, aquele que tinha que apoiar e cuidar da última decisão de seu chefe. Ele entendia o sacrifício de Elsie e Naito e sim, ele sentiu que era seu dever guardar este segredo completamente e apoiá-los. Ou melhor, queria dizer, mas ao invés disso, ele não tinha outra escolha.

— De qualquer forma, estou feliz em ver que você já está confortável. Vocês já tornaram isso oficial?

O tom de Elric era suave o suficiente para parecer amigável. Como uma mordida em um lindo bolo de chantilly doce. Naito, que não disse nada, olhou para ele e suspirou. Ele se sentiu frustrado, como se muitas pedras estivessem se acumulando em seu peito. Não conseguia nem respirar confortavelmente e não importava como, mesmo que tentasse se acalmar, quando outros comentavam sobre seu relacionamento com seu pai, da planta dos pés ao topo da cabeça, ele se sentia deprimido, abatido e confuso.

Ele tentou respirar, lutando contra as chamas incontroláveis em seu peito. Ou melhor, o que realmente estava acontecendo com ele? Seu pai batia nele e o obrigava a fazer sexo. Ele instalou um circuito interno de câmeras em seu quarto e, quando acabou de estuprá-lo, não conseguiu nem se vestir ou comer, pois teve que esperar a chegada do pai. Agora ele estava seguindo em frente, mas naquele momento era tão terrível que ele realmente queria morrer.

Cada vez que olhava para trás, parecia que seus pés estavam desabando. Ele não estava mais lutando, ele apenas caiu em um abismo onde não podia ver o fim.

Tão, tão lamentável.

Naito, que engoliu o remédio com bastante água, devolveu a bandeja para ele. Caso ele pudesse ver suas pernas, pegou o cobertor, puxouo para cima e cobriu as coxas com ele. Elric riu novamente enquanto olhava para Naito, que ainda parecia envergonhado neste momento. O menino estava vermelho e torcia a camisa azul-clara do pai com a mão. Ele era definitivamente bonito. Não parecia irracional para Elsie referir-se ao filho como “Branca de Neve”. Cabelo preto como do Elsie, misteriosos olhos preto-azulados, lábios vermelhos. Elric riu abertamente de seu amigo maluco e pervertido, olhando para aquela boca que estava mais inchada do que o normal. Naito disse:

— Rayan está bem?

Seus olhos tremeram delicadamente. Isso era realmente doentio!

Toda essa situação. Alto, Rayan e Naito, que sentia afeto por Elsie, mas sempre se desmanchava nos momentos mais cruciais. Sentindo pena, Elric encolheu os ombros e respondeu:

— Tudo bem. Porque a duquesa o levou.

— E a perna dele?

— Está quebrada. Ambas as pernas.

Naito ficou em silêncio. Elric falou novamente, sem parar por aí.

— Isso inclui o Duque Jodrick. É uma colaboração entre Elsie e Jodrick. Elsie teve que salvar você e o Duque teve que salvar seu filho primeiro. Ele foi acusado do caso de agressão sexual e não queria que o filho mais velho e o filho mais novo fossem expostos para a mídia. Quebrá-lo e trazê-lo de volta era uma maneira melhor do que não tê-lo. Não acho que você saiba, mas foram os guarda-costas de seus pais que quebraram suas pernas. Não Elsie.

Naito estava pasmo. Ele se lembrou de seu pai, que ameaçou quebrar os braços de Rayan enquanto também ameaçava os guardas e matava aqueles que ousaram se masturbar diante da situação. Impossível que fosse tão bom.

O brilho em seus olhos o forçou a fazer sexo enquanto Rayan o observava. Foi como o que aconteceu antes com Alto, Contor e Keshan… E o que teria acontecido se ele não tivesse feito sexo na frente dele? E se ele tivesse recusado? De repente, imaginou isso, então cobriu o rosto novamente.

Não é impossível. Mesmo quando ele deixava sua imaginação correr à solta, a resposta era sempre a mesma. De alguma forma, seu pai teria encontrado uma maneira de fazer sexo na frente do pobre garoto. Parecia que ele queria ser o único mundo e universo de Naito. Apenas seu pai, para sempre. O rosto que sorriu feliz na frente de Naito quando ele disse-lhe que voltaria logo, foi pintado como se estivesse em uma bela tela.

Elric estava certo, se Naito aceitasse essa realidade, a maioria das pessoas ficaria feliz. E já que seu pai havia consequentemente se tornado amigável, Naito também poderia ser feliz…

— Mas tudo vai ficar bem. Após o tratamento, Rayan irá estudar no exterior. Vai ficar tudo bem. Ele vai te esquecer e encontrar alguém com quem possa se casar.

Rayan casado…

Naito se lembrou de um sonho que uma vez teve com ele, um sonho que não podia mais ser realizado e que foi até estúpido. No entanto, seu coração não doeu com isso. Ele procurou o passado, mas, ironicamente, apenas seu pai estava em suas memórias. Quando pensou nele, de repente foi como se uma sensação forte e viciante tomasse conta de seu corpo inteiro. Algo como um imenso prazer.

Naito apertou a ponta dos dedos com a outra mão e Elric suspirou em resposta. Ao olhar atentamente para o rosto pálido do menino, ele o tranquilizou com uma voz mais amigável do que da primeira vez:

— Mas… Você me ouviu? Rayan está bem, então você não terá que se preocupar mais com isso. Você ainda é jovem, então, depois de um tempo, você vai esquecê-lo também. Claro que vai esquecer Rayan! Agora só… Se preocupe só com o Elsie, tudo bem? Elsie nunca vai abandoná-lo.

Naito exalou um suspiro áspero e agora ergueu as pontas dos dedos pelos braços feridos.

— Sim.

Elric acenou com a cabeça, como se estivesse feliz com sua resposta. Naito, que desviava o olhar, finalmente disse o que o preocupava:

— Espero que algo assim não volte a acontecer.

Elric ergueu os lábios também.

— Eu também. Elsie teria que se acalmar e parar de ir às festas de sexo que os ricos o convidam.

Elric, que grunhiu como se fosse irritante, pegou a bandeja para sair. Seu tom era extremamente leve e casual, mas Naito não conseguia dizer nada. Ele estava apertando a camisa do pai quando levantou a cabeça e olhou para Elric sem entender o que ele havia dito. Sua cabeça e peito doíam e ele logo sentiu como se tivesse caído em um pântano extraordinariamente profundo. Os sintomas de ansiedade, que ele experimentava com frequência, atingiram seu corpo novamente ao ouvir algo sobre uma “festa de sexo”. Seu corpo estava bem, mas aos poucos começou a tremer ao ponto de Naito segurar as mãos e tentar parar os leves espasmos apertando com força. Naito piscou e olhou para ele como um tolo enquanto Elric sorria suavemente:

— Oh, mas não se preocupe. Você é o único, muito bom no sexo. Há um motivo pelo qual Elsie gosta tanto de você, depois de tudo.

Parecia um elogio, mas não soou como um. Naito nunca soube que ele havia partido até que o silêncio começou a atingi-lo em todas as direções como se fossem as cicatrizes em seu corpo.

Numerosas angústias ocuparam a cabeça de Naito. Papai poderia mesmo algum dia jogá-lo fora? A única pessoa que poderia abraçá-lo e confortá-lo era seu pai. Fora isso, todo mundo estava olhando para ele como se não gostassem dele. Depois de saber de seu relacionamento com Elsie: Alto, Rayan e Elric responderam de uma maneira bastante semelhante. Ele conhecia aquele desprezo em seus olhos. Ele era uma vítima, mas ao mesmo tempo se sentia incrivelmente culpada por estar agindo assim. Tão solitário e tão carente…

Desde o momento em que Naito escolheu seu pai, sentiu-se incapaz de viver sem ele. Tinha se tornado um corpo para se adequar a ele, então ele não pôde evitar. Estava na palma direita de sua mão, assim como a cicatriz que deixou sobre ele na primeira vez.

Como a cicatriz que se formou quando ele o esfaqueou.

Naito, deitado na cama, olhou para o celular com os olhos semicerrados. Estava sentindo falta do papai. Queria vê-lo imediatamente porque só com ele tinha um pouco de calma quando começava a se sentir tão ansioso. Naito tocou a tela de seu celular e discou o número de seu pai, embora o tenha desligado segundos antes da ligação ser completada.

Alguns momentos atrás ele estava bem, mas, por causa de Elric, ele já estava com dor e pensando em todos os cenários assustadores. Ele rolou como uma bola, fechou os olhos. Por quanto tempo ele adormeceu? Naito abriu os olhos para a carícia em seu cabelo. Não foi muito diferente do que aconteceu pela manhã. Ainda vestido, o pai sentou-se ao seu lado da cama com o rosto bem próximo ao seu, observando-o e passando os dedos por seus lindos braços. Os olhos desesperados de Naito pegaram um vislumbre dele quando ele sorriu para ele.

Naito sentiu seu coração disparar com desespero. Não, Elsie não podia ir embora e não podia estar fazendo sexo com outra pessoa. Ele era seu homem e seu pai também. Naito estendeu as mãos e abraçou o papai enquanto ele o segurava contra o peito.

Naito, naquele abraço patético, com a voz bloqueada, murmurou:

— Você não pode me jogar fora.

— Nunca.

— Você tem que amar apenas a mim.

— Sempre.

Os braços de seu pai, segurando Naito, estavam tensos. Ele gostava do conforto de apertá-lo, do jeito que sua respiração ficava quente e esses olhos bonitos, mas firmes e gentis. Como se não conseguisse largar a jaqueta do pai, ele o abraçou com mais força e disse novamente:

— Eu te amo tanto papai… Você pode me dizer o mesmo?

Seu pai cuspiu um hálito quente no pescoço de Naito antes de responder:

— Eu te amo mil vezes mais.

Era uma confissão que ele ouvira várias vezes, mas desta vez parecia particularmente dolorosa. Havia lágrimas ao redor de seus olhos e um grande suspiro escondido em sua garganta. Naito, que enterrou o rosto no ombro do pai, soluçou. Mesmo se ele tentasse não chorar, toda vez que se sentia como se estivesse no final de um penhasco, as lágrimas caíam até que a angústia de Naito se tornava cada vez mais terrível.

O choro não parou com o calor quente que o peito de seu pai lhe proporcionou, nem a dor em seu coração diante de tanto medo.

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Continua…