Ler Noite De Caça – Capítulo 206 Online

Baek Doha, arfando pesadamente como um animal no cio, me puxou com mais força pela cintura, pressionando ainda mais sua parte inferior contra a minha. Seu pênis, grande como uma arma, me cutucava por baixo. Estava quente e pesado, grudando no meu corpo enquanto pulsava. Seus movimentos eram irresistivelmente tentadores, com isso minha parte inferior também ficou dura. Gemidos excitados escapavam dos meus lábios sem parar, sem perceber, eu mesmo comecei a esfregar o meu pênis contra o  membro de Doha. Era estranho que, mesmo nesse estado, meu desejo sexual ainda fosse tão intenso.

De certa forma, era um alívio. Se eu não reagisse aos feromônios dele, isso significaria que algo realmente sério estava acontecendo.

— Hm? Me toca…

Baek Doha pegou minha mão, que estava parada, e a guiou até seu pênis, fazendo-me segurá-lo. Em minha palma, o membro estava quente e escorregadio.

— Ha, você realmente… ahhh…

— Diz que me ama?

Baek Doha sorriu de forma provocante enquanto lambia a ponta do meu nariz. Seu rosto sorridente era irritantemente obsceno e bonito. Ele beijou meu nariz, minha bochecha, minha orelha, enquanto sua mão deslizava por minha cintura para dentro da calça do pijama hospitalar. O toque frio em direção ao meu cóccix me fez estremecer e contrair os músculos das nádegas. Quando ele tentou deslizar a mão ainda mais para baixo, entre os ossos e o orifício, eu torci meu corpo.

— Não faça isso.

— Tem que segurar e mexer, não? O que você tá esperando?

Ele sussurrou enquanto mordiscava a cartilagem da minha orelha. O hálito quente e úmido em meu ouvido era intoxicante, o cheiro de feromônios e a respiração que invadia minhas narinas eram irresistivelmente doces. O calor dos nossos corpos juntos também era bom. Tudo era bom. Mas estávamos em um hospital.

— Você sempre fica excitado em lugares estranhos, não é?

Minhas palavras saíram erradas. Não era que ele se excitasse em lugares estranhos – mas sim que ele ficava excitado a qualquer momento em qualquer lugar. Baek Doha riu enquanto lambia minha orelha.

— Se estiver desconfortável, podemos ir para a cama.

Fazer isso em um hospital, onde uma enfermeira poderia entrar a qualquer momento? Sem escolha, envolvi meu punho ao redor do seu membro e comecei a movê-lo. Era tão grande que mal cabia em uma mão, e mexê-lo exigia esforço. Baek Doha soltou um gemido rouco e ofegante, enquanto apertava minhas nádegas com força, seus dedos estavam tão firmes que parecia que minha pele ia se romper. Minha bunda se contraiu involuntariamente, minhas coxas e panturrilhas ficaram tensas, e meus calcanhares se erguiam e desciam repetidamente.

— Ha, Seolwoo…. Seolwoo. Porra! Isso é bom demais.

O palavrão dito entremeado com aquela respiração quente soou incrivelmente sexy. Eu continuei masturbando com firmeza, subindo e descendo minha mão. A pele ao redor das veias pulsando se colava à minha palma, soltando sons molhados de fricção enquanto deslizava. Era como segurar um pedaço de ferro em brasa. O líquido pré-ejaculatório escorria como água da glande.

Devido à abstinência enquanto eu estava hospitalizado, Baek Doha parecia ainda mais sensível que o normal. Seu pênis na minha mão ficou assustadoramente duro e inchado. Minha respiração acelerou junto com a dele. Estava quente, muito quente. Minha cabeça girava.

— Haa…

A mão que apertava minha bunda finalmente deslizou entre a fenda. Soltei um gemido involuntário, minhas nádegas e cintura tremeram e a mão que segurava o pênis de Doha parou por um instante.

— Não, não faça isso… não faça…

— Não vou até o fim. Só vou colocar e mexer, então você também vai poder gozar.

O dedo, que havia penetrado levemente na entrada do meu ânus, foi se enfiando profundamente. Mesmo com o lubrificante natural escorrendo, a sensação de ter algo ali depois de tanto tempo fez um gemido de dor e desconforto escapar dos meus lábios.

— Ah… haaa… haa…

Mas logo, os gemidos se misturaram com sons doces e trêmulos.

— Não pare com a mão.

Ao ouvir o sussurro úmido, a mão que havia parado voltou a se mover. Os dedos que se moviam dentro de mim continuavam me estimulando, cutucando e revirando lá dentro. Mesmo sendo apenas dedos, era o suficiente para fazer minhas nádegas se contraírem de prazer. Meu buraco pulsava, liberando grandes quantidades de fluido lubrificante, a quantidade era tanta que a mão de Baek Doha, que me fodia, devia estar completamente encharcada.

Meu próprio pau estava completamente ereto, latejando. Só de estar sendo estimulado por trás, ele tremia e escorria líquido pela ponta. O prazer, sentido depois de tanto tempo, era tão intenso que meu corpo todo tremia em espasmos. Ofegante e tremendo, eu mal tinha forças para respirar e meu peito parecia prestes a explodir.

— Haa… ngh… ugh…

O membro de Doha também crescia firmemente em minha mão. Seria melhor se eu pudesse segurá-lo com as duas mãos e estimulá-lo, mas uma delas estava com uma agulha de soro, o que me impedia de fazer movimentos bruscos.

Sem alternativa, fiquei de pé, rígido, com uma mão apoiada no suporte do soro, enquanto a outra segurava e movia o membro de Baek Doha. Na posição desconfortável, com meu ânus sendo invadido, minha cintura e nádegas não paravam de se mover. Eu sentia o fluido descendo pelas minhas coxas, minhas roupas de paciente e cueca deviam estar uma bagunça. Os dedos começaram a entrar e sair em um ritmo acelerado, como se estivessem imitando um verdadeiro ato de penetração.

— Aah… ngh… haaa…

Incapaz de me controlar, cambaleei e me agarrei a Baek Doha, enterrando os lábios em seu pescoço largo. Sem conseguir conter o prazer, mordisquei sua pele. Felizmente, ele usava uma blusa de gola alta, então não deixaria marcas.

Dominado pela excitação, ele enfiava os dedos até a base, como se quisesse atingir o fundo, e depois puxava e empurrava de novo, enfiando mais fundo ainda, mexendo os dedos lá dentro. Meu quadril se movia como louco, balançando para cima, para baixo, para os lados, enquanto meu orifício se contraia e relaxava, e eu me pendurava nele, soluçando.

— Yoo Seolwoo… Seolwoo… Haah… porra… nghhh…

Estava tão tomado pelo prazer que mal conseguia continuar movendo o membro em minha mão. Ainda assim, o pênis continuou crescendo e pulsando como se fosse explodir. E, no mesmo instante, eu gozei. Uma quantidade absurda de fluido foi expelida, molhando minha mão, abdômen e entre as pernas. O líquido que saiu de mim também molhou o pênis de Baek Doha.

Encharcados com os fluidos um do outro, ofegamos por um momento como animais. O cheiro quente de sêmen enchia o ar. Exausto, desabei nos ombros de Baek Doha, enquanto ele permanecia firme. Mesmo depois de gozar, seu pau ainda estava duro, com gotas de esperma escorrendo sem parar.

— Continue me tocando…

Quando minha mão perdeu a força, ele implorou por mais, mas eu já não tinha mais energia nem para responder. Completamente exaurido, o cansaço pós-orgasmo me derrubou. Baek Doha me segurou pelas costas para que eu não caísse completamente.

— Yoo Seolwoo…

— Depois… Espera um pouco…

Murmurei sem forças. Seu corpo ainda queimava contra o meu, e seus feromônios intensos vibravam pelo ar, ele devia estar enlouquecendo. Estava completamente excitado, e eu ali, largado sem conseguir me mover. Quando eu chegava a esse ponto, ele normalmente me deitava e se aliviava sozinho, mas dessa vez ele parecia um pouco frustrado.

Em vez de me deitar, ele me abraçou, apertou minhas nádegas, me cobriu de beijos, mordiscou minha orelha, lambeu o meu pescoço, tudo isso enquanto sussurrando sem parar:

— Yoo Seolwoo… Seolwoo… Seolwoo… Nh… Seu cheiro é incrível… tão bom… Seolwoo, haa… do que você é feito para ser tão macio, quente e gostoso? Haaa…

Ele ofegava enquanto mastigava minha carne como se estivesse saboreando. Apesar do estado do meu corpo, meu pênis voltou a ficar duro. Era como uma ereção noturna – minha consciência afundava cada vez mais, mas o desejo sexual permanecia afiado, dominando meu corpo.

— Ah… haaa…

Quando seus dedos enfiaram-se em mim novamente, meu corpo estremeceu por reflexo e um gemido escapou da minha boca. Meu coração batia descontroladamente, minha cabeça girava e uma náusea intensa atingiu o meu estômago. Nesse momento, alguém bateu na porta do banheiro.

— Seu maluco! Pare com isso e saia daí agora! Você vai matar ele, eu estou falando sério!

A voz de Kim Binwoo veio do lado de fora. Parecia que ele tinha ouvido tudo o que estávamos fazendo lá dentro. ‘Droga.’  Que vergonha, queria morrer! A vergonha foi tão intensa que minha visão escureceu – e desmaiei de novo.

***

Depois do incidente na floresta, Han Munwoo foi imediatamente levado ao hospital. Ele tinha perdido muito sangue por conta do ferimento à bala, e os danos no rosto foram tão graves que precisou passar por uma cirurgia de grande porte – mas não morreu. Após receber alta, o destino dele não era sua casa, mas sim o centro de detenção.

A Sra. Park disse que usou todas as suas conexões para garantir que Han Munwoo jamais pudesse sair de lá enquanto estivesse vivo. Mesmo que ele contratasse os melhores advogados, não conseguiriam superar a rede de contatos de elite que a Sra. Park mobilizou.

Baek Doha parecia irritado pelo simples fato de Munwoo ainda estar vivo, mas eu o convenci:

— De qualquer forma, ele está vivo só no nome. Vai apodrecer dentro de uma cela pelo resto da vida. Será uma existência pior que a morte.

— E se ele escapar?

— Você acha mesmo que isso é possível?

Doha pensou por um momento, e logo soltou uma risadinha.

— Realmente, é impossível.

Mesmo dentro da prisão, Han Munwoo estaria sob vigilância dos carcereiros e dos próprios detentos. Eu pedi especialmente à Sra. Park que cuidasse disso. Com certeza ela já posicionou pessoas lá dentro para monitorá-lo.

— A única forma de Han Munwoo sair de lá será morrendo. Você já viu filmes onde presos se matam? Vai saber, talvez aconteça o mesmo com ele, de qualquer forma, esqueça o Han Munwoo.

Falei isso olhando para Baek Doha.

Naquele dia, o motivo pelo qual eu o impedi não foi por pena de Han Munwoo. Foi porque não queria meu marido tornando-se um assassino. Um lixo como ele não valia sujar as mãos de Baek Doha.

Baek Doha sorriu e me deu um beijinho nos lábios. Eu também sorri, mexendo os lábios para aceitar seu beijo. Estendi os braços para envolver o pescoço dele, mas a dor no ferimento do meu ombro me fez soltar um leve gemido.

— Ainda assim, não me sinto satisfeito em deixá-lo assim.

— Não faça nenhuma besteira. Se fizer, dessa vez eu não vou te perdoar.

Falei como quem repreende, segurando seu rosto com as mãos. — Entendeu? — Ele relutou, mas acabou murmurando:

— Tá bom.

Mas eu sabia. Eu conhecia muito bem meu marido, ele não era o tipo de homem que deixaria passar uma coisa dessas tão fácil.

No dia em que Han Munwoo teve alta, enquanto era transferido para o centro de detenção sob escolta policial, um homem apareceu de repente e correu em direção a ele. Sem aviso, o homem o atacou com um soco. Os policiais nem tiveram tempo de reagir.

O homem era um Alfa Real e estava com seus feromônios liberados. Enquanto os policiais, intoxicados pelo cheiro, perdiam o controle do corpo e começavam a tossir, o homem avançou contra Han Munwoo e lhe desferiu um soco. Com o impacto, Han Munwoo cambaleou, e o homem o derrubou no chão, montou sobre ele e desferiu vários socos adicionais.

Han Munwoo desmaiou devido aos golpes, e só então os policiais, usando máscaras de gás, conseguiram separá-los.

O homem era Baek Doha.

Como sempre, repórteres e paparazzi farejaram o caso de Han Munwoo como cães de caça e captaram toda a cena da agressão com suas câmeras. Se ele tivesse atacado apenas Han Munwoo, talvez não fosse um problema tão grande, mas o fato de ele ter usado seus feromônios para prejudicar os policiais se tornou uma questão séria. As imagens do incidente foram transmitidas no noticiário daquela noite.

[No meio do dia, em plena Seul, a violência impiedosa de um alfa real fora de controle.]

[Até quando devemos tolerar os abusos da elite alfa real?]

[Por que sempre há tanta condescendência com o que é certo ou errado quando se trata de um alfa real?]

Esses foram alguns dos títulos espalhados pela internet, e termos relacionados como “Agressão de Baek Doha”, “De novo o CEO Baek”, “CEO Baek, o mafioso” subiram rapidamente para o topo das pesquisas em tempo real nos principais portais.

Mesmo diante dos jornalistas que invadiram a sede da empresa, Baek Doha deu uma entrevista com firmeza:

— Han Munwoo é um criminoso cruel que feriu gravemente minha sogra e também agrediu meu cônjuge. Não me arrependo do que fiz. Como chefe de família, apenas fiz o que era meu dever.

Como não era a primeira vez que ele se envolvia em um caso de violência, algumas pessoas o criticavam e condenavam, enquanto outras defendiam suas ações. Surpreendentemente, o episódio fez Baek Doha conquistar muitos fãs. Esses admiradores o exaltavam, dizendo que não existia outro alfa real que amasse tanto o cônjuge e valorizasse tanto a família quanto ele.

— Eu te avisei para não fazer besteira. Disse que não te perdoaria se fizesse.

Ele respondeu com raiva quando questionado sobre por que havia transformado algo que poderia ter sido resolvido discretamente em um escândalo tão grande.

— Você disse que eu só não podia matar, não foi?

Sua postura era tão confiante que fiquei sem palavras. Levantei as mãos, sem forças para discutir. Ele só estava agindo como sempre.

O que eu poderia fazer? Mesmo sendo assim, eu o amava loucamente.

Balancei a cabeça em resignação e desisti.

Ainda assim, não pude simplesmente deixar passar. Ficamos alguns dias dormindo em quartos separados, mas, certa noite, Baek Doha invadiu meu quarto, e nossa breve briga de casal acabou de forma patética.

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Continua..