Ler Deseje-me se puder – Capítulo 195 – Extra 01 Online

(Este extra se passa antes do epílogo. Por favor, levem isso em consideração ao ler.)

— Ah… haa, ha… ugh…

A respiração entrecortada se misturava com gemidos. O suor escorria da testa de Grayson, descia pela bochecha e se acumulava no queixo antes de cair. A gota aterrissou sobre o peito firme e delineado, escorreu pela linha suave até sumir entre os músculos definidos.

Grayson observou a cena com olhos fascinados. Apesar de ser apenas uma gota de suor, seu coração batia como se fosse explodir, e ele não conseguia desviar o olhar. Seu pênis, já inchado, pulsava violentamente, ecoando profundamente dentro do ventre de Dane.

— Aaah… ugh…

Dane mordeu o lábio inferior e soltou um gemido. Grayson estava posicionado entre suas pernas abertas. Ele olhou para baixo, para o orifício que envolvia seu membro grosso de forma tão apertada. Mesmo com a mente embriagada pelo efeito dos feromônios, seus olhos ainda passeavam, quase que instintivamente, por cada detalhe do corpo de Dane.

‘Quero ver mais de perto.’

Se ainda houvesse alguma razão em sua mente, talvez tivesse terminado rápido e ido embora. Mas sua mente, encharcada de feromônios, completamente dominada pelo instinto, se deixou levar apenas pelo desejo. Grayson até mesmo se esqueceu de que Dane estava machucado, e continuou se movendo apenas pela luxúria.

Seus movimentos de quadril ficaram cada vez mais brutais, e o som de suas peles se chocando ecoou pelo ambiente. Era como se testassem até onde podiam se permitir, até onde podiam se quebrar. O som da respiração, agora áspera como a de um animal, misturava-se ao calor sufocante da sala.

Naquele momento, razão, culpa e autocontrole haviam sido totalmente destruídos. Grayson não era mais nada além de alguém tomado por desejo.

— Ha… ah…!

A cada vez que ele mergulhava entre as nádegas de Dane, sons ofegantes escapavam sem controle dos lábios do homem.

‘Ainda não é o suficiente.’

‘Ainda não é o suficiente.’

Era como se algo dentro dele gritasse por mais. Guiado por uma fome incompreensível, Grayson penetrou ainda mais fundo, movendo-se com mais urgência.

O som das peles se batendo, os gemidos úmidos que escapavam ocasionalmente – tudo isso entrava em seus ouvidos e estimulava apenas seu instinto. No meio de tudo isso, o cheiro dos feromônios de ômega se espalhava, inflamando ainda mais os nervos de Grayson como se fosse combustível.

O aroma doce, misturado com o calor, tornou-se cada vez mais denso, preenchendo o espaço e Grayson inalou aquele cheiro profundamente. Mesmo que tentasse ignorar, já era tarde demais. O instinto de alfa havia se rendido àquele aroma, e a razão, a partir daquele momento, não significava mais nada.

Ele deslizou a mão por debaixo das coxas firmes de Dane e as ergueu, fazendo com que um gemido quase agudo escapasse debaixo, junto a um som abafado e molhado. Mas nada mais alcançava a consciência de Grayson. Seu foco estava em outro lugar.

Com o movimento, a posição expôs ainda mais a intimidade entre os dois, fazendo com que seu pênis, enterrado profundamente, escorregasse um pouco para fora. O pilar grosso, agora quase pela metade, estava encharcado de fluidos, brilhando sob a luz. Além disso, a cada respiração ofegante de Dane, seu buraco se contraia e relaxava, envolvendo o outro com firmeza. Era uma visão tão erótica que Grayson pensou, com certeza, que poderia assistir àquilo pelo resto da vida sem jamais se cansar.

— Dane, essa ambro-…

— Se você der nome pro meu buraco, eu juro que te mato.

Dane jogou um balde de água fria direto na excitação que tomava conta de Grayson. E ele falava sério. O olhar furioso que ele lançou não deixava dúvidas, fazendo Grayson voltar à realidade num instante. E como se não bastasse, Dane ainda cerrou os punhos, só para deixar tudo ainda mais claro. Grayson recuou um passo, murmurando em voz baixa:

— …É que… é tão bom aqui…

Mesmo que por fora estivesse se controlando, por dentro sua mente recitava poesia.

“Ah, essa é a minha ambrosia, (na mitologia grega, o alimento ou néctar dos deuses, que lhes concede imortalidade). O buraco macio que faz minha Virgínia viver e respirar. Quando está envolto na ambrosia, minha Virgínia chora de felicidade. Encharcando e transbordando a ambrosia. Minha ambrosia… Vou preencher sua boca vazia com a Virgínia. Por toda a vida, sua boca estará repleta dela. Chupe devagar, ambrosia, você é tão gananciosa. Se sugar com tanta força, Virgínia pode acabar chorando de dor. Claro, Virgínia está destinada a chorar, mas quanto mais demorar, melhor.”

Vênus, por favor, não tenha ciúmes. A ambrosia também é um tesouro, tão precioso quanto você. Quando eu preencher a ambrosia, vou esfregar a Virgínia toda molhada em você. Vênus, seria tão bom se você também pudesse chorar. Seria perfeito se as lágrimas brancas da Virgínia pudessem se misturar com as suas. Ah… ambrosia. Ah… Vênus. Ah…

— Aaaaaah!

Grayson não conseguiu conter a excitação e agarrou o peito de Dane com as duas mãos. A sensação de dedos brutais apertando sua carne fez Dane franzir a testa, mas ele não o deteve. Na verdade, parecia que Grayson estava ainda mais fora de si do que ele, que era quem passava por um ciclo de calor.

‘Contanto que ele acerte o ponto certo por dentro, está tudo bem.’

E isso, ele estava fazendo com perfeição.

— Nngh…

Um gemido escapou pelos lábios de Dane. Grayson se movia dentro dele de maneira quase irracional, enquanto apertava seu peito. O som úmido e encharcado ecoava alto, Virgínia entrava e saía, golpeando o colo do útero a cada movimento.

‘Maldito… filho da puta…’

Dane sentiu vontade de xingar em voz alta. Mesmo depois de ter tomado o analgésico mais forte, ainda podia sentir a dor – suportável, mas presente. Usando toda sua força, ele ergueu as pernas e as enroscou na cintura de Grayson, puxando-o para mais perto.

— Enfia e mexe aí dentro, seu desgraçado. Não fica só cutucando à toa.

A voz ríspida e a mandíbula cerrada de Dane arrancaram de Grayson um aceno vago, como se mal estivesse ouvindo. O membro que preenchia seu ventre agitava-se lá dentro, roçando todas as paredes internas e pressionando o útero. O prazer provocado por isso era tanto que fez gemidos escaparem sem controle.

— Umm, ahh.

Os movimentos, mesmo deslizando suavemente pela carne molhada, eram brutais de tão intensos, despertando um prazer crescente a cada toque mais profundo. A cada impacto, o corpo de Dane estremecia e Grayson sentia cada tremor com precisão, enquanto enterrava seus quadris ainda mais fundo.

A sensação de estar completamente envolvido pelo calor e pela pressão era viciante. Aquilo estava enlouquecendo Grayson mais a cada segundo.

— Ah… isso… continua…

Assim que Dane deu sua permissão, Grayson começou a estocar com força, fazendo um som “plaft, plaft” a cada movimento. Como se quisesse obedecer à ordem de não sair, ele se movia com firmeza, empurrando com intensidade mesmo em movimentos rasos. A cada golpe, o útero de Dane estremecia. O calor era tanto que seu corpo quase se esquecia de resistir.

Grayson sentiu um impulso incontrolável de tornar aquele corpo completamente seu. Respirava com dificuldade, forçando-se mais fundo, mais fundo, sem qualquer compaixão. O suor grudava em suas peles, e o ar ao redor estava pesado com o calor úmido de corpos suados e embriagados de feromônios.

Incapaz de se conter, Dane puxou Grayson pela nuca, forçando-o a chegar mais perto. “Mmnh…” ele gemeu, lambendo e mordiscando os lábios de Grayson freneticamente, despejando beijos sobre ele, enquanto suas partes inferiores se encaixavam com ainda mais profundidade. A cada movimento, os corpos se encaixavam mais profundamente, até que ele o sentiu inteiro dentro de si, tão fundo que os pelos de Grayson começavam a roçar a entrada sensível.

‘Esse desgraçado… por que ele não se depilou?’

Toda vez que os pelos espesso lá embaixo roçavam no buraco sensível, seu corpo inteiro estremecia involuntariamente. O problema é que… aquela sensação não era exatamente ruim.

‘Ah, que se dane.’

Sem tempo para pensar mais profundamente, Dane simplesmente abandonou seus pensamentos e focou apenas nos movimentos de Grayson.

— Ha… haah… ngh… ah…

Os sons se misturavam, gemidos e respirações entrecortadas ecoando pelo quarto. Agora, já não dava para saber quem estava beijando quem, os dois estavam tão entrelaçados, tão desesperadamente conectados, que os limites haviam desaparecido.Grayson, tomado pelo instinto, lambia a língua de Dane, roçava, explorava cada canto da boca alheia, como se buscasse algo que não conseguia nomear. Seus corpos se pressionavam com força, pele contra pele.

As mãos que antes agarravam o peito de Dane deslizavam para as axilas, abraçando-o pelos ombros e selando ainda mais aquele encaixe ardente.

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Continua…