Ler Caminhando sobre às águas – Capítulo 48 Online
Sentei na cama. Tentando não pensar muito sobre as razões pelas quais eu vim até aqui, coloquei minha mão na minha cabeça tonta e deitei na cama.
Já havia estado no 5º andar onde Glenn estava hospedado, mas hoje foi a primeira vez que entrei em seu quarto, em um espaço tão íntimo. Eu pensei que ele me levaria até um estúdio no segundo andar e ali fariamos sexo, mas ao contrário do meu vago palpite, ele me guiou até o quinto andar.
Pensei que ele usaria uma cama de casal ou até mesmo uma king size, mas a cama em que deitei era do tamanho certo para um homem adulto.
Deitei na cama, maior que a minha de solteiro e menor que uma de casal, e olhei em volta do quarto. Livros antigos que o homem parecia ter o costume de ler estavam colocados adequadamente na estante em um lado da parede, um computador e um laptop modernos foram postos sobre uma mesa de design elegante.
Sua biblioteca não parecia ter nada relacionado à pornografia. O quarto cheirava a purificador de ar fresco e estava decorado com móveis azuis e papel de parede branco em plena harmonia. Olhei para a mesinha de cabeceira ao lado da cama cheia de livros e roteiros relacionados a filmes, então voltei minha atenção para o som da porta sendo aberta.
— A cama é um pouco estreita, mas… Isso não é ruim, certo?
Ele perguntou, apontando o queixo para a cama em que eu estava deitado. Antes mesmo de eu responder, ele piscou e disse.
— É só apenas para alguns movimentos de sobe e desce de qualquer forma, então isso realmente não importa. — Ele murmurou como se estivesse falando sozinho.
Depois de tomar banho, ele entrou no quarto e desligou a lâmpada fluorescente brilhante do teto e acendeu a lâmpada incandescente ao lado. Cobrindo a parte inferior do corpo com uma toalha, sacudindo o cabelo molhado, ele ficou entre o quarto escuro e o corredor.
Quando o vi seminu me lembrei que ainda estava vestindo um terno abafado. Olhei para ele, enfiei os dedos na gravata que estava apertada em volta do meu pescoço e a puxei lentamente.
Enquanto eu desabotoava minha camisa botão por botão vagarosamente, McQueen olhou para mim e inclinou a cabeça contra a lateral da porta aberta. Coloquei a gravata na pequena mesa ao lado da cama e levantei o pescoço para endireitar minhas costas. Senti minha cabeça pesar e latejar de dor, como se eu estivesse erguendo um peso enorme.
Mal desgrudei minhas costas da cama, e McQueen se colocou entre minhas pernas. Ele colocou os dedos em volta da minha nuca e me arrastou para ele. Meus lábios foram esmagados sobre o seu abdômen firme. A parte inferior do abdômen de McQueen, molhado pela água que tocou meu rosto quente, estava fria.
Ele puxou minha camisa de dentro da calça e desabotoou todos os botões. Coloquei a mão levemente sobre a dele, que empurrou minha camisa e o terno para baixo, deixando os meus ombros expostos.
— Eu preciso de um banho… — McQueen apertou minha mão e me pressionou contra a cama. Ele me empurrou, beijou meus ombros nus e logo derramou um beijo seco na minha nuca. — Vou tomar um banho antes.
— …
— Já que suei muito durante o dia.
Quando ouviu o som da minha voz fluir, como se algo estivesse preso na minha garganta, McQueen ergueu os lábios que estavam mordiscando meu pescoço pegajoso. Enquanto erguia as costas como se fosse ceder, ele mordeu meu pescoço com os dentes afiados como se para mostrar sua insatisfação com o meu controle diante de sua excitação, e se levantou. Puxei imediatamente a camisa que estava meio caída. Iria tirar tudo depois de um tempo, mas quando ele tentou tirar minha roupa, fiquei apavorado de vergonha e constrangimento. Baixei a cabeça e fui em direção ao banheiro.
Com a ponta dos dedos, tracei a parte de trás do meu pescoço, onde os traços de seus lábios permaneceram entre a gola aberta do colarinho. A presença dele foi bloqueada por várias paredes. Agora, eu reflita com calma sobre os meus sentimentos.
O que eu estou fazendo agora? Encostei a testa no azulejo frio e soltei um suspiro quente.
— O que vamos fazer agora?
Não seria uma relação encenada que simplesmente terminaria com o fim das filmagens, mas quando pensei em suas ações repentinas e em todo seu desejo, o calor inundou meu corpo. Já que vamos fazer sexo, ele será o de cima e eu o de baixo?! Essa era apenas uma das realidades que eu temia.
Nunca tive uma noite de sexo casual dessa maneira. Para ser preciso, nunca pedi para ninguém dormir comigo. Fui eu, não McQueen, quem escolheu uma pessoa para se deleitar em uma noite de desejo.
No entanto, mesmo eu, não entendia com precisão o significado do ‘desejo’ que queria alcançar ao dormir com ele. Era mais uma sensação impaciente que eu não conseguia entender.
Só uma coisa estava clara. Eu não queria apenas expelir meus desejos através de McQueen, mas McQueen quer eliminar seus desejos através do meu corpo.
Eu não preciso mais bagunçar minha mente para decifrar meus desejos inconsistentes. Ao contrário do meu impulso inicial, na segunda vez que lhe disse: ‘vamos’, eu já sabia exatamente o que queria. Isso não é de nenhuma maneira injusto ou desigual, também não era uma espécie de sacrifício.
‘Então não tenha medo de usar sua bunda.’
Eu sorri e tirei meu terno. Minha boca estava seca e eu mal conseguia fazer a saliva seca deslizar pela estreita abertura em minha garganta. Afastei o pensamento que estava me fazendo perder o foco, tirei minhas roupas e as coloquei em uma prateleira do banheiro.
Lavei meu cabelo e limpei meu corpo com uma duchinha do chuveiro e uma toalha de banho. Não senti indícios de evacuação, mas tinha a ideia realista de como deveria limpar o interior do meu corpo.
A mão que lavava a virilha hesitou, mas logo adentrou entre as nádegas. Aumentei um pouco a temperatura da água fria e enxaguei a espuma na minha virilha, então ouvi a porta abrir.
Ele entrou no banheiro segurando uma camisinha e um pequeno recipiente com lubrificante na mão. Minha mão ainda estava entre as nádegas então me senti envergonhado, mas evitei seu olhar e silenciosamente continuei limpando minha bunda. Você está pensando em fazer sexo no banheiro, isso deve ser provocativo. Quando me concentrei na situação afastei minha mente da realidade.
Ele fechou a porta, se encostou na parede e me observou. Logo ele se aproximou e colocou o preservativo e o lubrificante na prateleira. Assim que coloquei o rosto embaixo da água quente do chuveiro, seu pé apareceu diante dos meus olhos que estavam no chão, encaixando firmemente entre meus tornozelos.
— Ah!
A mão de McQueen escorregou pela minha axila um pouco antes de deslizar até minha bunda. Com a outra mão ele agarrou meu braço e lentamente me forçou para baixo. Quando olhei para ele, assustado com sua ação repentina, ele tirou a toalha que estava amarrada em sua cintura, agarrou meu cabelo com os dedos e puxou meu rosto para ele.
— Tudo bem se for um pouco bruto?
Trazendo seu pênis semi-ereto até a minha boca, ele pediu meu consentimento. No entanto, foi um tom unilateral, como se fosse uma declaração de sua própria decisão. Também seria engraçado dizer que não gostei daquilo e que queria que ele fosse gentil.
Baixei o olhar, olhei para frente e peguei seu pênis em vez de responder a pergunta retórica. A mão que segurava meu cabelo ganhou força.
A glande em meus lábios molhados cheirava a shampoo. Segurando a coisa lisa e macia, deslizei minha língua sobre ela e a chupei, olhando para a barriga de McQueen. Um jato d’água do chuveiro aberto jorrou e caiu sobre o abdômen do homem. Sobre o fluxo da água transparente, músculos fortemente tecidos foram lentamente desenhados. O membro ficou maior.
Apesar da carícia inexperiente, o pênis inchou em minha boca, e ficou mais duro. Minha mandíbula dói. Ele moveu a cintura, empurrando meu cabelo molhado contra seu pênis. Senti um pouco náusea devido a glande que perfurava minha garganta, então empurrei a coxa de Glenn com a mão, mas apenas recuei ligeiramente, não conseguindo escapar.
— Chupe com mais força.
Eu queria sair dali, mas ele de repente me esfaqueou com o pênis. A pressão aumentou automaticamente ao redor dos meus olhos. Estava enjoado e tentei puxar minha cabeça para trás, mas não conseguia me mover entre a virilha e as mãos do homem. Olhando para mim, McQueen lentamente aumentou sua força, apunhalou o pau mais fundo dentro da minha garganta, e então o puxou de volta.
— Assim… use mais sua língua…
Enquanto tentava envolver o membro com a língua, a força nos dedos que segurava minha cabeça diminuiu. Quando sacudi as costas devido à falta de ar e a sensação dolorosa, McQueen pressionou o pé suavemente entre a minha virilha para me impedir de se mover. Ele puxou seu pênis somente depois que eu empurrei suas coxas endurecidas pela tensão.
A saliva que enchia minha boca pegajosa vazou até a ponta do meu queixo. Tossi e cuspi o líquido pré-seminal que havia se acumulado dentro da minha boca. Enxuguei a umidade ao redor dos meus olhos com as costas da mão e tentei acalmar meu estômago que estava prestes a vomitar, McQueen abaixou a cabeça bruscamente para me beijar.
Um beijo feroz e incontrolável cobriu minha boca. Senti como se fosse desmaiar com a dor maçante e latejante na cabeça que parecia pegar fogo.
A mão de McQueen envolveu meu queixo como se estivesse estrangulando meu pescoço e puxou meu rosto para cima. Enquanto eu ofegava, sua mão segurou minhas bochechas com força. Depois de tropeçar no chão molhado e escorregadio várias vezes, ele colocou a mão em meu ombro e puxou meu corpo.
Sua grande mão agarrou meu queixo e têmporas e me pressionou contra a parede. O beijo que foi derramado contra meus lábios foi vertiginoso e sufocante. O pênis de McQueen, que já estava totalmente ereto, se esfregou sobre meu estômago.
— Vire-se.
Ele esfregou seu pênis contra minha virilha para induzir minha excitação, então afastou seus lábios, passou a língua no meu queixo molhado e sussurrou.
Em algum momento, a dor de cabeça foi ficando cada vez pior. Trincando os dentes, descansei a testa contra o azulejo e me encostei na parede. Meu peito tocou a parede, e o peito de McQueen tocou minhas costas. Como se para que eu abrisse as pernas, os dedos dos pés do homem se enfiaram entre as minhas pernas. Com as pernas ligeiramente separadas, ele separou minhas nádegas com a mão direita.
— Já percebi isso antes, mas, você não tem muitos pelos no corpo. Você faz depilação com cera?
Uma voz rouca murmurou bem ao lado do meu ouvido. O que você quer dizer com depilação? Eu nem sequer sou gay e não tenho motivos para depilar minha bunda, muito menos ao redor do ânus. Quando balancei a cabeça em choque, seus lábios cobriram o lóbulo da minha orelha. Enquanto balançava a cabeça por causa da sensação, seus dedos deslizavam entre as minhas nádegas. Seus dedos circulavam a entrada do meu buraco e se remexiam, nesse ínterim os dedos dos meus pés ficaram tensos.
Enquanto derramava beijos lentos entre o topo da minha cabeça, a parte de trás da nuca, a escápula e a coluna, ele se ajoelhou na frente da minha bunda e chupou meu cóccix com os lábios. Sem tempo para recusar, minha bunda foi segurada com força e aberta para os dois lados.
— Uhh… Ah não… uhg!
Enquanto eu contraia a bunda e arranhava os ladrilhos lisos e discretos, a língua macia que estava lambendo as rugas do meu buraco lenta e tenazmente, entrou no interior. Ele abriu com as duas mãos e, ao mesmo tempo, cavou-o com a língua e a moveu em círculo. Arranhei os azulejos com um misto de sensações lascivas.
Dois dedos cavaram no meu buraco, adicionando mais um logo em seguida para me forçar a relaxar. Quando eu apertava os dedos dos pés devido a sensação de cócegas ocasionais e contraia minhas nádegas, ele pressionava minhas entranhas como um homem determinado a intimidar o outro.
— Uhm, pare… ugrh, hum… ahh. Isso…
Por fim, enquanto minha bunda tremia sob a pressão de seus quatro dedos estendidos, ele aplicou força e girou seus dedos doloridos, esfregando a minha membrana mucosas para cima e para baixo.
O prazer de aceitar o outro dentro do meu corpo ainda era estranho e desconfortável. Acho que antes não sentia tanto, mas agora meu corpo parecia estar mais sensível devido ao álcool e a febre, minha pele estava quente como se estivesse aceitando o prazer. A sensação de um corpo estranho se movendo dentro do meu ânus era aterrorizante.
Depois que seus dedos escaparam, inclinei a cabeça contra o azulejo e respirei fundo. Eu não podia pensar e julgar o sexo apressado que estava acontecendo.
McQueen se afastou um pouco, me entregou a camisinha que estava segurando na mão e disse:
— Por favor, coloque-a.
— …
— Com a boca.
Continua…
Ler Caminhando sobre às águas Yaoi Mangá Online
Este romance conta a história de Ed Talbot, um jovem de vinte e quatro anos que herdou uma dívida com um agiota.
Por acaso, ele acaba se envolvendo no mundo dos filmes pornôs gays amadores dirigidos por “Straight”.
Inicialmente, Ed pretendia se afastar da indústria após gravar apenas um vídeo de masturbação solo, mas sua mentalidade começa a mudar ao conhecer Glenn McQueen.
Glenn McQueen é um homem que comanda dezenas de produtoras de filmes pornográficos. E Ed, sem perceber, acaba se apaixonando por esse homem experiente e libertino.
Nome alternativo: Walk On Waterwow