Ler Caminhando sobre às águas – Capítulo 11 Online

Os fãs que se aglomeraram no pequeno clube exclusivo em Greenwich Village pareciam ter perdido a paciência. Embora fosse um cantor de rock que se popularizou durante algum tempo e foi esquecido pelo público em seus primeiros anos, mas para seus fãs fanáticos, ele ainda parecia ser mais do que um professor.

Todos os membros das nove equipes que haviam sido designadas para cuidar da segurança de um antigo cantor de rock e do evento, estavam irritados com o líder da equipe Ash, que havia jogado seus subordinados em benefício próprio dentro de um clube estreito em West Village.

Já passava de uma hora da madrugada. Não era um club music, mas Edd estava preocupado que o prédio desabasse devido aos homens e mulheres que sacudiam seus corpos com entusiasmo sob a luz psicodélica chamativa, mas felizmente, o clube estava localizado no andar de baixo. Quase não havia risco de que essas pessoas eufóricas estivessem armados como Mark Chapman, o assassino de John Lennon, mas todos os homens ainda se sentiam tensos com o evento. Inclusive ele, é claro.

Ouviu alguns gritos vindo dos fones de ouvido. Quando virou a cabeça, surpreso, ouviu a voz de Derek através dos fones.

[Alguma vadia pisou no meu pé. Vou encontrá-la e matá-la. Era um salto alto!]

Derek praguejou. Quando disse que quase disparou o taser de choque na própria mão, seus colegas expressaram simpatia por ele.

Quando a apresentação atingiu o clímax, o prédio fervia como uma sauna. Sua camisa ficou molhada de suor grudado nas costas. Olhou para as pessoas em êxtase que desfrutavam do momento estendendo as mãos para o céu sob a luz vermelha.

Eram quase 2 da manhã quando percebeu que aquele inferno estava chegando ao fim.

Só depois que uma multidão de pessoas empolgadas e molhadas de suor saíram do prédio, eles relataram a Derek, que estava encarregado como líder temporário da equipe, que o trabalho havia terminado. Os homens, que devolveram os bastões ¹dan bong, a arma e o taser, se despediram cansados, sem poder se dar ao luxo de saborear uma cerveja com amendoins no bar.

Ele pegou o metrô e fechou os olhos cansados, apoiando a cabeça em uma barra de ferro lisa. Gotas de suor frio desceram por suas costas. O tempo estava quente. Ao aproximar o nariz das mangas da camisa, sentiu um cheiro forte de suor.

Havia momentos em que trabalhava com roupas casuais, mas eram casos especiais de proteção pessoal, para alguém como ele que trabalhava frequentemente nesses eventos, um terno preto era como um uniforme. Graças ao avô que antigamente trabalhava na lavanderia, não teve problemas para lavar, passar e consertar, mas não podia nem sonhar em secar as roupas em casa porque usava uma lavanderia compartilhada. Chegou a Flushing enquanto pensava nas despesas de lavanderia deste mês.

Entrou em casa depois de passar por várias placas e cartazes chineses. Ele afrouxou a gravata e tirou o traje preto. Depois que o terno foi dobrado e pendurado no cabide pensou que deveria comprar mais alguns. Comparado ao clube subterrâneo, com os ar-condicionados em péssimas condições e totalmente sem ventilação, seu quartinho era um paraíso.

Rapidamente saiu do chuveiro. O calor estava ainda mais forte. Acariciou o gato e vasculhou a geladeira atrás de cerveja. Teria que trabalhar amanhã no final da tarde.

Seu corpo estava tão sobrecarregado quanto o atum pegajoso na comida enlatada que o gato comeu, mas ao invés de dormir, resolveu aliviar o mau humor que havia acumulado durante todo o dia procurando por vídeos humorísticos de stand-up no YouTube. Não se pode dizer que a vida de uma pessoa medíocre que se contentava em ver vídeos engraçados no YouTube fosse feliz, mas mesmo assim foi um momento precário de paz que mal se manteve.

Quando olhou para o lado, haviam várias contas e boletos empilhados sobre a mesa. Os trouxe enquanto voltava para o apartamento. Havia uma mistura de contas; o valor a ser pago ao agiota, a gangue de Chang, e os extratos com os detalhes das transações da conta enviadas pelo banco todos os meses. Deixou todo o resto no mesmo lugar e olhou o extrato bancário. Era óbvio que o dinheiro não entrava, só saia, mas mesmo assim abriu o envelope para se certificar se havia alguma brecha inútil.

A primeira coisa que chamou sua atenção foi o saldo de $5.000 que Janine havia depositado para ele. Olhando para a quantidade de dinheiro que recebeu em troca de um simples trabalho sexual, totalmente livre de impostos. ‘Eu esperava sentir alguma culpa, vergonha, ansiedade. Mas não havia nada em meu coração.’

Dormir com outro homem uma vez não fazia com que os homens ao seu redor se tornassem seus objetivos sexuais. Não houve nenhuma mudança em sua vida diária, além da quantia de $5.000 dólares, mas tinha que saber como as coisas estavam indo online. Então acessou a página da web <GlennMcQueen.com.>

Entrou na página inicial sem ler todos os avisos de advertência. Assim, clicou em Enter e algumas imagens recém-atualizadas começaram a aparecer na tela do computador. Embaixo da imagem bem sugestiva de Kyle, estava a dele, que entrava na casa com a parte superior de seus corpos despida, um pequeno texto foi escrito. Olhou a página inicial algumas vezes, mas eram palavras que nunca tinha prestado atenção. Era uma prévia do vídeo.

J, que ligou para persuadir Tommy, disse que ficou muito feliz por ele estar disposto a filmar um segundo episódio. Por causa da timidez que demonstrou durante as filmagens do episódio solo, a notícia de seu consentimento foi uma surpresa para toda a equipe. No entanto, ao visitar o local oficial para as filmagens, ele ainda mantinha um rosto corado e constrangido, enquanto pensava em sua decisão.

Como Kyle disse, ele exalava um sentimento ascético, como um monge tibetano. Ao mesmo tempo, parecia uma criança que estava brincando com fogo e se sentindo culpada com suas ações. Como prova disso, quando Kyle beijou seus lábios, ele ficou nervoso e fechou os olhos com força.

Mas quando o habilidoso e carinhoso Kyle escalou rigidamente seu corpo, eles começaram a se misturar com o fluxo. Quando Kyle começou a esfregar seu peito com a língua, Tommy se retorceu como um jovenzinho. Os beijos luxuriosos iam e vinham, e Tommy segurava o pênis de Kyle na boca como se estivesse faminto. Kyle franziu a testa, agarrou o pescoço de Tommy e puxou-o com força em sua direção.

Como se ele não aguentasse mais, Kyle abriu sua bunda e Tommy empurrou o pau duro com força em seu traseiro. Ao contrário de Kyle, que é ousado e lascivo, Tommy estava deixando sua razão de lado e se entregando a um forte prazer estranho, mas irresistível…  Kyle continuou gritando cada vez mais alto “mais forte!” “Me fode mais forte…” com uma expressão faminta enquanto o pênis duro de Tommy cavava dentro de seu buraco úmido e macio. O sexo deles, é tímido, mas se desintegra com um prazer irresistível, é apaixonado… Era atraente.  A química que flui entre as duas pessoas não era o esperado pela equipe que estava filmando e todos ficaram surpresos.

Isso me deu um prazer revigorante.

Como se estivesse imerso em uma oração, engoliu a cerveja de mau jeito e acabou se engasgando “tosse” “tosse”.  Respirando pesadamente procurou um lenço de papel, e acabou pisando na cauda do gato, ele passou por Empa, que devido ao susto acabou arranhando seus pés, pegou um rolo de papel higiênico no banheiro e enxugou a cerveja que caiu no chão.

Era uma estranha sensação de excitação, cada uma daquelas palavras reavivava memórias que ele suprimiu por não ver em homens objeto de desejo, porém, aquilo foi mais forte.

Edd acabou se masturbando por causa daquelas palavras que havia acabado de ler. O sêmen saia sem parar. Depois de um tempo jorrando, seu abdômen que ainda se contraia estava coberto de sêmen…

Quando tocou seu rosto, ele estava quente. Era uma sensação assustadoramente estranha e desconhecida.

Quando olhou para a janela, seu rosto estava tão vermelho que era nítido até mesmo nos vidros da janela embaçada. Sua cabeça lateja como se tivesse levado uma pancada na nuca.

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Continua…

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Nota:

1: E tipo um cassetete de madeira, muito usado na Ásia.