Ler Caminhando sobre às águas – Capítulo 50 Online

Modo Claro

A sensação era intensa e indescritível. Era como andar de montanha-russa, senti a emoção de cair de lugares altos e a tontura de girar o tempo todo enquanto estava deitado sob McQueen. McQueen gozou mais uma vez enquanto eu estava envolto pela confusão. Fiquei observando seu sêmen pegajoso, que não sei exatamente como descrever, a não ser pela palavra espesso.

 

Fechei os olhos para acalmar a tontura. O hálito quente de McQueen caiu em cima do meu pescoço molhado. Sem retirar seu pênis, ele respirou fundo e desabou sobre mim. Quando abri os olhos novamente, McQueen estava olhando para meu rosto, tremendo com a sensação de prazer. Seu rosto, que expressava todos os seus desejos, parecia aliviado. Mesmo que o calor em meu corpo estivesse borbulhando, meus ombros encolheram de frio.

 

— Você sabia que o interior do buraco continua se contorcendo?

 

Como se para confirmar sua presença ele traçou minha barriga lisa sob o umbigo, enterrou os lábios brevemente na ponta do meu queixo e logo afastou o rosto.

 

Dentro do meu corpo descoberto, seu pau nu, sem camisinha, se escondia. Para incitar a obscenidade, ele sussurrou sobre a umidade, o calor e a sensação de aperto da membrana mucosa aumentou com isso. Como se não pudesse suportar, esperei que ele corresse até mim para cobrir meus lábios, me sentindo tímido e envergonhado. Não havia pressão para filmar, mas a obscenidade secreta entre nós continuou.

 

McQueen me abraçou com força enquanto empurrava vagarosamente o pênis semi ereto no meu corpo. Fechei os olhos, sentindo-o se mexer dentro de mim.

 

— …Você gosta disso?

 

— …

 

— …de estar dentro… dentro de mim?

 

Ele assentiu diante da minha pergunta hesitante.

 

— Faz muito tempo que não faço isso sem camisinha. Estar dentro de você assim é como estar no paraíso.

 

Sorrindo, ele empurrou mais fundo. O sêmen espesso escorreu de uma pequena fenda entre o seu pênis e a minha bunda, molhando minhas pernas. Enquanto meu corpo se contorcia, ele afastou a franja molhada pelo suor e riu.

 

— Não é muito romântico perguntar isso, mas você não tem nenhuma doença, certo?

 

— Certo.

 

— Se tivesse, teria que fazer isso só com você pelo resto da vida.

 

— …

 

— Este é o meu pão de cada dia.

 

Estando dentro do meu corpo, ele falou em um tom um tanto rude. Ao contrário de sua aparência pública, ele era um pouco implacável ao fazer sexo. Ele olhou para mim com olhos claros, sorrindo. Do seu olhar intenso transbordava pedaços de emoções por toda parte, me senti sobrecarregado e evitei seus olhos. De repente, ele puxou o pau para fora e se levantou.

 

McQueen, que enxugou o pênis esbranquiçado e úmido com uma toalha, limpou o sêmen que tinha escorrido para fora da minha bunda. Ele pegou um cigarro e um isqueiro na mesa de cabeceira. Um cigarro depois do sexo, a amargura veio depois do ato, uma combinação típica. O relógio já estava apontado para as três da manhã antes que eu percebesse.

 

Quando me enrolei em um cobertor devido ao vento gelado, ele se encostou na parede e começou a fumar.

 

— Sempre vi apenas a mim mesmo.

 

Olhei para seu rosto sorridente com um olhar profundo. Seus olhos estavam sorrindo como se estivesse lembrando de coisas interessantes.

 

— Muitas pessoas não pensam profundamente sobre si mesmas. Por não se conhecerem, confiam na auto definição descritas por outras pessoas, em nome da sua fraca imaginação. São constantemente influenciados por críticas infundadas e criam mecanismos de defesa desnecessários. Mas se sua atenção voltar para dentro…

 

Ele parou de falar e engoliu a saliva.

 

— A razão pela qual eu vivo minha vida, é o amor próprio.

 

Ele ergueu os cantos dos lábios e sorriu levemente, olhou para a parede e disse.

 

— Meu pai era um pastor pobre, sem um tostão furado no bolso.

 

Ele apagou o sorriso rígido e não fumou por um longo tempo, sacudindo a longa extensão de cinzas em um cinzeiro.

 

— Aconteceu muita coisa entre eu e meu pai. A relação de pai e filho nunca foi fácil, pelo menos não na minha memória. Meu pai sempre me disse que eu deveria desistir do meu ego perante à religião e dedicar minha vida a Deus. Enquanto o observava, tomei uma decisão. Não vou depender de Deus para nada, e não vou me deixar sobrecarregar por ele.

 

— …

 

— Pode parecer estranho para um ateu, mas era a razão pela qual eu estava tão obcecado em viver à minha maneira. Por isso… eu sempre pensei apenas em mim mesmo. Eu era uma pessoa arrogante, que não se importava com os outros.

 

Então acabou assim. Resmungando, ele esfregou o cigarro que mal havia fumado no cinzeiro, apagando-o. Enquanto ele inclinava a garrafa de água para aliviar a garganta seca, olhou para mim, baixando um pouco a temperatura do ar condicionado.

 

— Agora… Assim como frustrei o futuro de muitas pessoas, admito que a vida tem todo o direito de me frustrar. Fui punido.

 

E então ele riu. Sua longa divagação nada mais era do que um despejar unilateral de queixas que transbordavam de seu peito. Eu era um parceiro de conversa apenas um pouco melhor do que a parede.

 

Enquanto o ouvia, me lembrei que McQueen estava esperando por alguém no bar barulhento do Noho. Como ele disse, se a vida o frustra, quem será o sujeito que o fez se ridicularizar com a palavra alto depressiva ‘Punição’?

 

— …Você parece gostar de Nietzsche.

 

McQueen sorriu levemente com a minha suspeita. Vendo aquele sorriso, me senti envergonhado ao perceber que estava falando de Nietzsche, um filósofo de quem eu não sabia muito, que criticava a religião e acreditava que tinha que haver uma separação da vida dos homens e Deus.

 

— Não há necessidade de pegar emprestado o nome de alguém para pensar sobre isso.

 

Quando olhei para ele, ele esticou os lábios e olhou para mim com um amplo sorriso. Falei sem pensar se o havia entendido ou não, mas ele de repente sentou-se, aparentemente cansado de conversar sobre isso. Ao me ver puxando o cobertor por causa do frio, desligou o ar condicionado.

 

— Vamos dormir.

 

— Sim.

 

— Vou dormir até tarde amanhã. Desta vez…

 

Cansado, ele se levantou no meio do discurso e verificou o relógio na parede. Franziu a testa. Já passava das três da manhã.

 

Não sei se estou bem de saúde, mas me senti fraco quando aceitei o corpo cheio de energia de McQueen em meu corpo dolorido. Foi como se eu tivesse envelhecido da noite para o dia. Senti a mão de McQueen acariciar suavemente a minha nuca.

 

Virei o corpo fingindo estar me ajeitando. A cama era tão estreita que os joelhos de McQueen se chocavam contra os meus. Para acalmar meu corpo trêmulo, coloquei força em todo o corpo, fechei os olhos e logo McQueen puxou o edredom e me cobriu até o pescoço. Seus lábios tocaram e pressionaram minha testa, como se eu fosse uma criança obediente.

 

Ele disse enquanto puxava meu corpo, próximo a beirada da cama, para si.

 

— Durma.

 

— Okay.

 

Mas, ao contrário de suas palavras, eu não pretendia adormecer aqui. Tinha que ir embora no máximo às cinco horas, ir para casa e me preparar para o trabalho. Não, na verdade, considerando minha condição física, tinha que esperar McQueen adormecer e sair imediatamente.

 

Minha respiração se acalmou e o ar frio da sala ficou morno. Mesmo depois que o ponteiro das horas apontou para as 4, esperei um bom tempo antes de retirar o braço que me abraçava. Tentei deslizar os pés para fora da cama e me levantar, mas meu corpo doía como se meu quadril tivesse saído do lugar, e não havia forças na parte inferior das minhas costas. Balancei a cabeça latejante e consegui levantar o corpo encharcado com uma sensação de letargia, como se tivesse sido sugado por um pântano. Nesse momento meu pulso foi agarrado e puxado.

 

— Vai tomar banho agora?

 

Seus olhos claros, bem despertos, observaram o sêmen escorrendo entre minha as minhas pernas, ele me olhou com um sorriso estranho no rosto. Talvez ele achasse que eu estava indo ao banheiro.

 

— Não. Continue dormindo.

 

Soltando a mão que segurava meu pulso, limpei grosseiramente entre as minhas pernas com uma toalha. Caminhei até o banheiro e coloquei as roupas que havia jogado na prateleira antes de perceber que tinha deixado minha bolsa e gravata no quarto dele. Não tinha energia para andar suavemente na ponta dos pés, então entrei no quarto devagar. Ao pegar a gravata e a bolsa que estavam no chão, pude ver McQueen sentado na cama com as costas retas.

 

— Você realmente quer ir embora a esta hora?

 

As palavras de McQueen eram questionáveis, mas seu tom era calmo. Quando balancei a cabeça desajeitadamente como se o tivesse despertado novamente, uma das sobrancelhas de McQueen se ergueu. Respondi olhando para ele, que não escondia sua insatisfação.

 

— Eu tenho que ir trabalhar.

 

— …Hoje é sábado.

 

— Bom, é um trabalho sem fins de semana.

 

Eu podia sentir a força nos olhos que me observavam. Ele apertou a testa com os dedos e a franziu, verificou a hora no relógio de parede e suspirou.

 

Pendurei a alça de bolsa em volta dos meus ombros caídos e confessei meus pensamentos que estava me incomodando há um tempo.

 

— Eu…

 

— Sim.

 

— Na verdade, estou resfriado, e fiquei preocupado… eu poderia te passar.

 

— …

 

— Sinto muito… apenas no caso de. Se você acha que está resfriado, vá ao hospital ou tome um copo de mulled wine, igual ao que eu fiz antes.

 

Ele sorriu, esfregando a ponta do nariz com as costas da mão. Me lembrei que ele disse que sua mãe sempre fazia mulled wine quando ele estava resfriado. O mulled wine que McQueen havia feito há um tempo, parecia estar na ponta da minha língua. Dei de ombros para esconder meu constrangimento e olhei para ele com um sorriso forçado por um longo tempo sem dizer uma palavra. Amassei a gravata e enfiei no bolso, dei um passo para trás para fechar a porta, mas ele se levantou de repente.

 

— Edd.

 

— Sim.

 

— É um pensamento que de repente me ocorreu… Pode ser uma ideia engraçada.

 

Ele se levantou completamente e caminhou em minha direção, sem esconder seu corpo nu. Olhou diretamente para mim enquanto eu ajeitava a alça da bolsa que estava pendurada na borda do meu ombro.

 

— Então, por favor, não ria.

 

Com seus olhos sérios fixos em mim, ele sorriu. Após um momento de silêncio, McQueen perguntou.

 

— Você gosta de mim?

 

Meu coração disparou e bateu forte. Foi o maior batimento cardíaco que eu já senti.

 

— … O quê… ?

 

Perguntei de novo como um tolo.

 

— …O quê… ?

 

Minha mente ficou em branco como se eu tivesse perdido a cabeça.

 

Olhei para ele, repetindo as mesmas palavras em uma voz fraca. Quando a alça deslizou do meu ombro caído e estava prestes a cair, consegui pegar a bolsa e pendurá-la no braço. Eu realmente não poderia rir quando ele disse: Então, por favor, não ria.

 

McQueen não repetiu gentilmente a pergunta, nem a questionou com uma expressão diferente. Ele apenas olhou para mim em silêncio, esperando por uma resposta à sua pergunta.

 

Eu não conseguia abrir meus lábios como se a minha boca estivesse presa. Rir puxando os músculos ao redor da boca era tão árduo quanto esticar um objeto com uma elasticidade terrivelmente alta.

 

— De jeito nenhum.

 

A voz que sairia para vomitar as palavras seria alta. Olhei para ele e consegui sorrir. Meu peito pinicava como se meu coração palpitante estivesse cheio de espinhos, enfiei a mão no bolso do meu peito.

 

— Entendo.

 

Ele falou suavemente em uma voz baixa e gentil. Ainda havia um leve sorriso nos lábios de McQueen. O sorriso não era feroz, alegre, e nem distorcido. O sorriso em seus lábios se aprofundou um pouco.

 

Saí do quarto sem me despedir. Como eu não disse tchau, ele também não falou nada. Enquanto descia a escada em espiral, minha cabeça girava.

 

Como era o sorriso de McQueen quando o vi pela última vez? Foi só quando saí do prédio que tropecei e encostei as costas na parede, que me veio à mente.

 

O sorriso do homem era tão sombrio quanto cinza.

 

 

***

 

 

Eu estava tonto, febril e todo meu corpo doía. Foi só depois de ir ao banheiro, vomitar tudo que havia comido e ficar com o estômago vazio que me senti um pouco mais confortável. Me limpei em casa, mas não consegui me livrar de todos os vestígios que McQueen tinha deixado no meu corpo, então senti uma dor de estômago. Nesse ínterim, continuei vomitando devido a ressaca. A sensação de tontura e toda a dor no corpo era um tanto trágica.

 

Não, eu estava bastante esperançoso de não estar realmente doente. Estava mais preocupado com meu corpo dolorido. Molhei a boca com água fria e molhei um lenço para passar na testa.

 

Olhei no espelho sob a luz sombria de uma velha lâmpada fluorescente. Parecia ter envelhecido da noite para o dia. Quando vi a pele pálida sem sangue, meu rosto tinha uma aparência terrível sem motivo, então abaixei a cabeça e molhei a testa mais uma vez com o lenço.

 

***

 

Após o treino matinal de tiro ao alvo, corri para a van para realizar a programação da tarde no Radio City Music Hall.

 

Felizmente, não era um show de rock barulhento, mas uma apresentação de uma companhia de balé russo. Meus colegas foram ao aeroporto para escoltar a companhia de balé, então tive que coordenar a cena enquanto estava andando pelo interior da sala de concertos com Ash.

 

— Vou deixar você ir para casa.

 

Ash me disse com uma cara preocupada. Conheço o aborrecimento misturado com suas preocupações, mas balancei a cabeça silenciosamente, fingindo não perceber, fingindo ser tolo. Quando estou em casa penso demais.

 

— Se está doente, deve-se dizer que está doente. Eu não sabia até que Derek me contou.

 

— Eu estou bem.

 

— Sua voz está falando que não, mas sua cara diz o contrário.

 

Não foi apenas por causa da dor de garganta, mas deixei que Ash entendesse assim.

 

— Ash. Não grite, por favor, só por hoje.

 

Minha cabeça vai explodir.

 

Balancei a cabeça e chequei o espaço por trás das luzes. O tamanho amplo do salão, visto por trás do equipamento de iluminação, parecia um pouco exagerado.

 

Derek, que voltou com a equipe de balé, levantou o polegar e riu dizendo que as belezas russas eram as melhores. Ao contrário dos Estados Unidos, onde as loiras falsas são predominantes, sendo elas loiras naturais, até as suas sobrancelhas eram douradas.

 

Derek, que se sentiu energizado ao ver as belas mulheres, estava carregando mais peso do que o usual. Sussurrei para o cara que revirou os olhos enquanto espiava as garotas através dos óculos escuros.

 

— Vou fumar um cigarro.

 

— Uhum. Leve o seu tempo.

 

— Obrigado.

 

— Descanse um pouco depois de fumar. Ash disse que cuidaria de mim no trabalho.

 

— Preste atenção na situação.

 

Vasculhei o bolso da frente para me certificar que o maço estava ali e saí do auditório.

 

Houve um som de ronco vindo do meu estômago, porém mesmo pulando o café da manhã e o almoço, eu não estava com fome.

 

Embora meu corpo estivesse uma bagunça, eu andava normalmente, como se estivesse acostumado com a dor, ou porque a dor era moderada o suficiente para ser apenas desconfortável. Mas os pensamentos que constantemente passavam pela minha mente me paralisavam.

 

Era como passear dentro de uma alucinação. Não havia senso de realidade. Como se eu estivesse andando sobre nuvens, a irrealidade reinterpretada substituiu os sentidos do presente e passado.

 

O rosto de Glenn McQueen veio à minha mente. Sua temperatura corporal, a voz suave e grave que tocou os meus ouvidos e o cheiro do corpo despertaram meus cinco sentidos. Fiquei pensando na breve conversa que tivemos na cama. Não era algo que pudesse desaparecer ou esquecer apenas pela minha vontade.

 

Quaisquer outros mecanismos de defesa eram inúteis. Ele ainda estava bagunçando minha cabeça e meu coração de longe, mesmo que não estivesse diante de mim.

 

Saí do teatro, me encostei na parede e acendi um cigarro.

 

“Você gosta de mim?”

 

As palavras de McQueen me vieram à mente. Eu ri, balançando os ombros, lembrando da minha estupidez em fazer a pergunta “o quê” mais de uma vez. Depois de um tempo, o riso diminuiu, mas o sorriso em meus lábios permaneceu. Não sei se é um sorriso melancólico que me lembra o de Ash ou parecido com o que vi no rosto de McQueen.

 

Com que tipo de expressão estou agora?

 

Não me sinto bem.

 

Enquanto eu fumava o cigarro e olhava para as brasas vermelhas. Meu coração disparou com a inundação das memórias.

 

Eu não sentia letargia nem raiva, mas havia um sentimento de perturbação em meu peito. Na verdade, eu sabia disso desde o início. Só não defini esse sentimento, porque tinha medo de mudar de uma hora para outra. Estava com um medo insuportável de alguém me acordar da fantasia.

 

Mas agora era hora de confessar o fogo em meu coração e as coisas que eu sinto.

 

Eu gosto.

 

Preciso admitir.

 

Eu gosto dele.

 

Você tem que aceitar esse ódio e complexo de inferioridade…

 

Exalei inexpressivamente a fumaça do cigarro e o pressionei contra a parede para apagá-lo. Esfreguei meu rosto com as mãos. Um sorriso malicioso continuou vazando dos meus lábios, então balancei a cabeça.

 

Isso obviamente continuou me fazendo rir estupidamente, mesmo em meio ao ódio miserável e meu complexo de inferioridade, eu só consegui pensar em como isso…

 

— …É emocionante.

 

 

 

<Continua no Volume 3>

 

 

 

 

 

 

Ler Caminhando sobre às águas Yaoi Mangá Online

Este romance conta a história de Ed Talbot, um jovem de vinte e quatro anos que herdou uma dívida com um agiota.
Por acaso, ele acaba se envolvendo no mundo dos filmes pornôs gays amadores dirigidos por “Straight”.
Inicialmente, Ed pretendia se afastar da indústria após gravar apenas um vídeo de masturbação solo, mas sua mentalidade começa a mudar ao conhecer Glenn McQueen.
Glenn McQueen é um homem que comanda dezenas de produtoras de filmes pornográficos. E Ed, sem perceber, acaba se apaixonando por esse homem experiente e libertino.
Nome alternativo: Walk On Waterwow

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