Ler Caminhando sobre às águas – Capítulo 49 Online

Modo Claro

Ele rasgou a embalagem e colocou a ponta do preservativo nos meus lábios. Como o olhar de McQueen era sério, ele não parecia estar apenas dizendo uma coisa sarcástica para me irritar.

 

Olhei fixamente para ele, hesitei, botei a camisinha na boca e me ajoelhei. Coloquei a ponta do preservativo na glande firme e lisa e olhei para ele hesitantemente. Ele penteou o cabelo colado na testa com os dedos e olhou para mim sem expressão.

 

— Tente.

 

A voz contida, calma e elegante, encorajava minhas ações. Não vacilei e me dobrei aos seus desejos de forma forte e desinibida. No entanto, de repente o rosto inexpressivo do homem que estava olhando para mim sofreu uma forte distorção. Este desejo feroz é devido a mim, não a outra pessoa. Esse pensamento, ironicamente, motivou meu comportamento.

 

A sensação do látex e do óleo na minha boca era desagradável. O comprimento enrolado da camisinha foi empurrado pelos lábios e língua. A empurrei até que seu pau tocasse o meu pomo de Adão, mas ao ficar enjoado, joguei meu corpo para trás e cuspi no chão. No final McQueen empurrou o restante do preservativo com a mão.

 

Abrindo a tampa da pequena garrafa de lubrificante, ele agarrou meu ombro e me fez ficar de costas contra a parede.

 

Eu me pergunto se ele realmente pretende fazer sexo no banheiro. O observei encharcar o pênis com o lubrificante enquanto era atingido pela corrente de água quente.

 

— Aqui…?

 

— Vamos fazer isso aqui primeiro.

 

Ele terminou o que estava fazendo, levantou uma das minhas pernas e as envolveu em volta da cintura dele. Quando olhei para ele, perplexo devido à postura desconhecida, ele mediu o espaço entre as minhas pernas com as mãos, como se procurasse meu buraco. Sua glande tocou minha entrada, então ele puxou minha cintura para cima e empurrou o pênis entre as minhas pernas.

 

Preso contra a parede com McQueen atado a mim, não havia tempo para me preparar para a pressão que estava prestes a perfurar meu corpo. McQueen virou minha cabeça e chupou minha língua para aprofundar o beijo nos lábios enquanto eu engolia um grito. Empurrei seu ombro e movi meu corpo tremendo de dor, mas quanto mais eu fazia isso, mais McQueen levantava minha cintura e aprofundava a inserção. Abri os olhos e olhei para ele. Encontrei, com os olhos úmidos, os de McQueen, examinando meu rosto distorcido toda vez que empurrava seu membro.

 

— Ugrhi… Ahhh!

 

O pênis entrou como se estivesse me esmagando por dentro. Meus dedos dos pés tremiam enquanto suportava a forte inserção. Quando tentei me abaixar, ele colocou a mão atrás da minha perna que envolvia sua cintura e a puxou para cima.

 

— Isso dói?

 

— Sim… Ah, ugh…

 

Antes que minha resposta terminasse, ele puxou minha cintura um pouco mais.

 

— Ahhh!

 

— Desculpe.

 

— Hhh… Ahh, muito rápid… Ugh.

 

Olhando para mim apertando seu ombro com força, incapaz de segurar meus gemidos, ele empurrou todo o pênis para dentro. Achei que ele não poderia ir mais longe, mas logo senti que os testículos de McQueen foram pressionados contra meu ânus. Ele abaixou a cabeça enquanto apertava firmemente minhas nádegas trêmulas até que a carne se projetasse entre seus dedos. Ele colocou a ponta de seu nariz contra o meu e me observou responder a cada um de seus movimentos.

 

— Me mostre seu rosto.

 

Ele sussurrou rudemente e tocou meu rosto suado e desgrenhado com a mão que a pouco agarrava minha bunda dolorosamente. Meu coração batia forte, e a febre ardente fez meus olhos lacrimejarem. Inclinei a cabeça, e a pressionei contra a parede para que ele pudesse ver o meu rosto, logo ele colocou os lábios na ponta do meu nariz.

 

— Não há câmeras… não tenho… porquê mostr… o rosto.

 

A razão pela qual cobri meu rosto com a mão e empurrei seu ombro foi minha própria rebelião contra seu desejo unilateral. No entanto, ele agarrou a mão com a qual eu cobria o rosto, a apertou entrelaçando nossos dedos e as pressionou contra a parede. Fixando nossos corpos novamente, ele prendeu minhas pernas em volta da cintura para me ver responder, sem qualquer barreira, a cada um de seus movimentos.

 

— Por quê?

 

Os olhos de McQueen vibraram como o crepúsculo afundando na escuridão.

 

— Na verdade, eu queria ver você chorar.

 

Com a mão envolta da minha cabeça, ele sussurrou uma última vez antes de sobrepor nossos lábios.

 

Não faz muito tempo, eu vi as prévias dos vídeos de Glenn McQueen e cenas de bastidores com ele em uma sala ardente cheia de calor. Depois de filmar com McQueen, as marcas das mordidas e chupões ardiam e queimavam como se estivessem sido marcadas direto no meu coração, então fui ao site de McQueen para verificar seus outros vídeos. No vídeo, Glenn McQueen respondeu com um suspiro áspero à pergunta de Taylor sobre fazer sexo com um virgem anal.

 

— Porque é a primeira vez dele. Estou me controlando porque tenho medo de fazê-lo chorar, caso seja um pouco mais ganancioso.

 

Naquela época, eu pensava que, por mais doloroso que fosse, não choraria como uma pessoa com pouca experiência. Achei que ele estava exibindo sua masculinidade, então  me senti desconfortável com seus comentários que pareciam querer me controlar por ter uma vantagem de posição sexual.

 

Mas agora eu podia ver o quanto ele havia se contido naquele momento enquanto mantinha minhas circunstâncias em mente. O momento em que foi implacável e bruto com meu corpo foi breve, mas meus soluços permaneceram durante um longo tempo.

 

Sem me abaixar, ele caminhou até o quarto, o chão se encharcando com a água que escorria de ambos os corpos grandes. Sem se importar com nada, ele deitou minhas costas na cama me encarando ainda com o olhar feroz, mas que denotava uma certa ternura lasciva.

 

— Já consigo colocar tudo dentro. Quero dizer…

 

Acariciando minhas coxas trêmulas, McQueen sussurrou, no lóbulo da minha orelha, como se para me provocar. Quando ele liberou sua força, abaixou a cintura pressionando a mão em volta do meu joelho cada vez mais. A parte inferior do meu corpo foi erguida como se ele quisesse me dobrar. Pude ver o pênis se movendo de dentro para fora devido à postura, meus joelhos quase encostando nas laterais da minha cabeça. O pênis grosso e grande como uma serpente de cor escura, estava se escondendo lentamente no meu buraco vermelho, inchado e pulsante.

 

Estava envergonhado por causa da minha voz chorosa. Não querendo mais ouvir minha voz embargada, mordi o lábio inferior com força, com um olhar afiado ele olhou para o meu rosto. Não consegui suportar a pressão do seu olhar, então fechei os olhos.

 

Se a fantasia sexual de Glenn McQueen é ver um homem puro ofegar e retorcer o rosto, isso se aplica a todos ou seu desejo sombrio se aplica apenas a mim? Fiquei pensando nisso.

 

Foi muito melhor do que da primeira vez no banheiro, mas isso não fez com que fosse mais fácil suportar a pressão do membro que atingia bruscamente o interior do meu abdômen. Sacudindo a cintura e empurrando meus ombros para trás, ele deslizou para dentro com delicadeza esfregando ligeiramente a glande do meu pênis. Um gemido escapou da minha boca. Ele esfregou minha membrana mucosa e o comprimento pênis, como se soubesse exatamente onde pressionar.

 

— Huh… Ugh!

 

Meu rosto se contorceu devido à velocidade. Quando virei a cabeça e cobri o rosto com a mão, McQueen agarrou meu pulso e o pressionou com força contra a cabeceira.

 

A vertigem misturada com a dor fez com que meus pés formigassem, McQueen moveu seus lábios, beijou a parte de baixo do meu pé e mordiscou meus dedos. À medida que a pressão interna aumentava, ele empurrou a glande que havia sido puxada até a ponta e rebolou o quadril.

 

— Pa-… pare, ahhh…

 

Ele aumentou a velocidade com que movia o quadril diante do meu gemido ansioso. Brincando com o fluido que escorria da ponta do meu pênis, McQueen puxou o pau para fora do meu buraco.

 

Ele abriu a garrafa de lubrificante que havia jogado aleatoriamente na cama, e derramou o gel pegajoso no buraco que tinha encolhido. Quando estremeci com a frieza do líquido que fluia para dentro do meu buraco, ele enfiou o dedo em mim.

 

— Está um pouco inchado.

 

Engolindo a saliva seca, ele olhou para o buraco aberto com os olhos úmidos de calor. Com o dedo indicador dentro de mim, ele acariciou as rugas com o polegar e pressionou os lábios contra a minha coxa, endurecida pela tensão. Sempre que  tocava com o dedo ele esfregava o ponto sensível dentro, como se quisesse me provocar. Me segurava ao máximo para suprimir os gemidos, enquanto ele observava minhas reações. Os dedos pegajosos preencheram meu interior  e uma sensação intensa tomou conta do meu pênis, como se estivesse prestes a ejacular a qualquer momento. Ele acabou se empurrando de volta no meu buraco, já que parecia ter chegado ao limite.

 

A velocidade de seus golpes aumentaram, então cerrei os dentes e sacudi a mão que segurava meu pênis. No momento em que ejaculei, senti uma sensação avassaladora de prazer que me fez esquecer a dor que fazia minha cabeça latejar. Ele rapidamente se enterrou mais fundo no meu interior estreito, com muita força, e cerrou os dentes enquanto me observava terminar de ejacular. A sensação de prazer que fluia do corpo McQueen foi tão intensa que ele balançou o quadril enquanto respirava fundo e apertou minha bunda.

 

Após meia dúzia de longas respirações, ele saiu de mim se pondo de joelhos na cama. Ele tirou a camisinha cheia, amarrou a ponta e a jogou na lata de lixo, enquanto eu me limpava casualmente com uma toalha. McQueen levantou. Através da porta aberta, o longo corpo nu do homem era visível atravessando a sala de estar. Observando isso, movi meu corpo exausto.

 

Tremi enquanto engolia os gemidos residuais presos na minha garganta. Não sei se a razão pela qual continuo tremendo é por causa do meu corpo dolorido ou pelo prazer que suprimiu completamente a dor.

 

O ar estava quente e abafado, mas parecia tão frio quanto a brisa da manhã. Mordi o lábio trêmulo com força quando senti um toque quente no meu braço.

 

— Quer um pouco de água?

 

Ele perguntou com a voz ofegante. Me sentei na cama com ajuda das mãos e recebi uma garrafa de água. À primeira vista, o pênis de McQueen ainda estava ereto como se a sensação de prazer não tivesse desaparecido. Olhando para ele, despejei água fria na minha garganta sedenta.

 

Não foi um sexo tão longo como durante as filmagens, mas a relação que me fez gozar antes deixou meu corpo completamente exausto. Além disso, chorei por um bom tempo como um idiota. Balançando a cabeça tonta para afastar as memórias que não queria recordar, entreguei a garrafa de água para ele.

 

— Seu corpo está bem?

 

Ele perguntou, colocando a mão nas minhas nádegas suadas e pegajosas. Quando assenti, ele curvou o corpo, enterrou os lábios na minha bunda e a beijou levemente. Ele limpou melhor o sêmen do meu abdômen com uma toalha e apagou as luzes deixando o quarto um pouco mais escuro.

 

— Vamos dormir agora?

 

Ele pegou o cobertor que tinha caído no chão e colocou sobre o meu corpo. O ar condicionado estava ligado e o ar frio fluiu pelo teto. Olhando para ele subindo na cama, me lembrei do fato de que a cama era um pouco estreita demais para dois homens se deitarem. Além disso, também só havia um travesseiro. No entanto McQueen disse enquanto descansava a cabeça na ponta do travesseiro e puxava meu ombro para mais perto, sem se importar com a cama apertada.

 

— Está tarde, então devemos dormir. Mas se você está esperando porque quer fazer de novo… Eu adoraria isso.

 

Seus olhos mareados estavam claros. Ele provavelmente é forte contra o álcool, já que quase esvaziou uma garrafa de whisky. Eu não tinha forças para rir nem para controlar meu corpo diante de suas palavras significativas, então me deitei e compartilhei o travesseiro com ele.

 

Por um instante pareceu um tormento insuportável, o fato da cama ser tão pequena que McQueen poderia facilmente me alcançar apenas se mexendo um pouco.

 

Diferente dele, que estava deitado de lado virado para mim, deitei, olhando para o teto como um cadáver prostrado em um caixão. O peito de McQueen que tocava meu braço estava quente, mas virei a cabeça na direção oposta fingindo não perceber. Ao contrário do que disse sobre dormir, ele ainda parecia querer se divertir, mordiscando, chupando e mexendo no meu mamilo inchado. Perguntei a ele, deixando sua mão provocar a auréola vermelha brilhante do meu peito.

 

— Bem, se eu ficar aqui.… Não vai ser desconfortável? — Acrescentei rapidamente, olhando para o questionamento que surgiu nos olhos de McQueen. — Já que a cama é muito pequena.

 

Torcendo lentamente a aréola, ele respondeu.

 

— Não importa.

 

— … Sim.

 

— Edd, você está desconfortável?

 

Olhei para ele, franzindo a testa, devido ao meu pescoço dolorido, o que parecia ser o princípio de uma dor de garganta. Enquanto brincava com meu peito, ele moveu a mão para o outro lado e acariciou a outra aréola, que a pouco havia chupado com mais fervor.

 

— Não é isso… Há muitos quartos aqui.

 

Estar com McQueen era insuportável, e eu não queria acordar uma pessoa que dormia tranquilamente e sair, na primeira hora do dia. Eu só conseguia pensar nas muitas razões que me vinham à mente.

 

McQueen disse, apoiando a cabeça dele com o braço.

 

— Você é mais frio do que eu pensava.

 

— …

 

— Mesmo que seja uma paixão de uma noite, se fizemos sexo, deveriamos dormir juntos pelo menos uma vez. Foi você quem pediu para dormir comigo primeiro.

 

Ao contrário do tom de reprovação, McQueen riu alegremente. Meu rosto ficou vermelho devido às suas palavras. Em retrospecto, fui eu quem o seduziu primeiro dizendo “quero dormir com você” – embora suas palavras me incomodem – eu realmente disse isso, ainda que fosse McQueen quem controlava toda ação e manipulava meu corpo.

 

Ele bateu no meu mamilo como se estivesse tocando um teclado. Quando encolhi meus ombros por causa das cócegas, ele enterrou os lábios no meu ombro.

 

— Acho que você sai da cama imediatamente logo depois de uma noite de sexo.

 

— O quê?

 

— Agora que terminei meus negócios, vou dormir em outro quarto. É sempre assim?

 

— Não é… não.

 

— Não é?

 

— Eu não costumo…

 

A razão pela qual não podia continuar dizendo que nunca tinha feito isso era porque sentia como se  tivéssemos algo. Além disso, ele parecia me considerar uma pessoa com inocência pueril, então franzi a testa e ri como se não tivesse nada a ver com esses sentimentos.

 

Uma estranha calma apareceu de repente nos olhos de McQueen enquanto ele olhava para mim. Ao olhar para ele, senti um aperto no coração.

 

O óleo pegajoso que ainda estava sobre o meu corpo parecia escorrer com os constantes movimentos sobre os meus mamilos. O comportamento persistente do homem que beliscava o bico do meu peito com intenções sexuais, fez com que minhas costas saltassem. Ele se levantou e ficou de frente para mim e inclinou-se sobre meu corpo, os braços esticados dos dois lados da minha cabeça. Minha visão foi tomada pela parte superior do corpo de McQueen, sua pele preencheu meus olhos a tal ponto que eu não conseguia ver o teto. Ele abaixou as costas e disse enquanto afastava a mão que até então apertava a carne inchada dos meus mamilos.

 

— Então… isso também dói?

 

A ponta de sua língua, não seus dedos, tocou a aréola dolorida.

 

— Hum? Dói?

 

Quando evitei seu olhar não respondendo a pergunta, ele fechou os lábios. Rolando a língua como se estivesse beijando, McQueen olhou para o meu rosto. Quando eu não respondi devido ao constrangimento, mais pressão foi adicionada à suavidade viscosa que pressionava minha carne. Fiquei arrepiado e minhas costas, que ficaram arqueadas no ar, tremeram.

 

Ele agarrou minha mão sobre o lençol e levou-a até seu pênis rígido, que tocava minhas coxas. Você quer fazer mais uma vez?

 

O ponteiro das horas do relógio na parede apontava uma da manhã.

 

Apertando meus mamilos com os lábios, ele estendeu a mão e vasculhou a gaveta na mesa de cabeceira. Depois de vasculhar por um tempo, ele tirou os lábios do meu peito molhado de saliva e olhou para gaveta. Tks… Seus lábios murmurantes estavam enrugados, mas ele rapidamente sorriu e disse.

 

— O que devo fazer? Os preservativos acabaram.

 

Ao contrário do que ele disse com uma expressão triste, a mão do homem que estava entre minhas nádegas abertas pareceu deslizar com um pouco mais de força.

 

Continua…

 

 

 

Ler Caminhando sobre às águas Yaoi Mangá Online

Este romance conta a história de Ed Talbot, um jovem de vinte e quatro anos que herdou uma dívida com um agiota.
Por acaso, ele acaba se envolvendo no mundo dos filmes pornôs gays amadores dirigidos por “Straight”.
Inicialmente, Ed pretendia se afastar da indústria após gravar apenas um vídeo de masturbação solo, mas sua mentalidade começa a mudar ao conhecer Glenn McQueen.
Glenn McQueen é um homem que comanda dezenas de produtoras de filmes pornográficos. E Ed, sem perceber, acaba se apaixonando por esse homem experiente e libertino.
Nome alternativo: Walk On Waterwow

Gostou de ler Caminhando sobre às águas – Capítulo 49?
Então compartilhe o anime hentai com seus amigos para que todos conheçam o nosso trabalho!